quinta-feira, 17 de maio de 2012

PAIXÃO QUE ARDE COMO FOGO ATIÇADO

Poeta Mário Querino 17/05/2012


Há duas espécies de coisas
Que multiplicam os pecados,
E uma terceira que causa ira:
A paixão que arde como fogo atiçado


E que não se apaga enquanto
Tudo isso não se consumar,
O homem entregue a sensibilidade
Que não cessa enquanto se devorar.


O homem sensual, para o qual
Todo alimento é doce,
E não se satisfaz enquanto
Não for à morte açoite.


O homem que trai o leito
Matrimonial dizendo:
“Quem me vê? Estou oculto
E as paredes me escondendo,


Ninguém agora vai me vê.
O que tenho a temer agora?
Tudo eu posso praticar,
Depois escondido vou embora.


O Senhor não se lembrará
Das milhas falhas e pecados!”
Só teme o que os homens veem,
E não sabe que está sondado


E que os olhos do Senhor
São 1000 vezes mais luminosos
Que o sol, pois veem os atalhos
Por mais que sejam dificultosos.


Deus conhecia as coisas
Ainda antes de criar o Universo,
O mesmo acontece depois
Que as criou com muito sucesso.


Tal homem será castigado
Na presença da cidade
E será preso onde não espera,
Esta é a pura realidade.


O mesmo acontece com a mulher
Que deixa o marido e gera filho com outro.
Em primeiro lugar desobedece a lei
De Deus, em segundo faz pouco


Caso do seu apaixonado marido,
Em terceiro se prostitui
Com o adultério e concebe
Filhos que raízes não possuem.


Os sobreviventes saberão
Que nada no mundo é melhor
Do que o temor do Senhor
E nada é mais doce ao redor


Do que observar os seus
Excelentes mandamentos.
Tudo isso faz parte da vida
Durante todos os tempos.


Mário Querino – Poeta de Deus
  

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