Poeta Mário Querino |
O povo diz que a pessoa
Só gosta do que não
presta.
Realmente, não fala à toa,
Mas nisso não crê o Poeta.
Nem em tudo que é mal
O “ser” se apega contente.
Aparece algo descomunal
Que faz medo a essa gente.
Fazer somente coisas boas
Não é costume do povo,
Sempre o pensamento voa
Procurando algo novo.
Talvez para ofender alguém,
Muitas vezes para sofrer,
Mas neste mundo ninguém
Jamais quer morrer.
Por que esse povo trata
A morte com tanto receio,
E sempre põe em prática
E não a tem como espelho?
Sabe que o mal leva à
morte
E nunca deixa de fazer.
Ao morrer é uma má sorte,
Assim gostamos de dizer.
Por isso eu comento assim:
O povo não quer só o mal,
Pois não há algo tão ruim
Como a morte, e o pessoal
Jamais isso quer assumir
Como um vício natural.
Hoje eu estudei e descobri
Que algo pode ser mal
Para mim ou para você,
Mas para alguém é bom,
Tem gente que quer morrer
E tem a morte como dom.
Tem gente que sabe bem
Que o vício leva à morte,
Descarta a vida também,
Mas pratica por um dote.
Não é fácil fazer o bem
E ter uma vida agradável,
Fazer o povo feliz também
E viver no mundo saudável.
Isso também é um dom
Que o Senhor Deus nos dá,
Fazer o bem é muito bom,
Os dias podem se
prolongar.
Deus proíbe o homem fazer
Coisas ilícitas na vida,
Porém, jamais vai prender
As suas ações preferidas.
O que não presta para Deus
O homem acha muito legal,
Acha que o desejo seu
É tudo, é o mais
essencial.
Então Deus deixa a
vontade,
Pois o “ser” tem
consciência
De sua própria realidade,
Por isso sofre as
consequências.
Mesmo que Deus perdoe,
O homem deve pagar.
Sei que o Senhor depois
Vai desse mal lhe
resgatar.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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