Poeta Mário Querino 25/05/2012 |
Fiz um bom estudo na vida
De alguns débeis mentais.
Não fui além para entender
As loucuras que a gente
faz.
Então ofereci uma cachaça
Alguém considerado louco,
A resposta me trouxe graça
E me encheu de bom gosto.
Eu não esperava este saber
Que um débil mental tem,
Que o inteligente não vê
Que a cachaça não faz bem.
Então o louco respondeu:
“Não sou doido para beber,
Bastante gente já morreu
E vejo muita gente sofrer.
A vida é muito importante
Quem bebe cachaça sofre,
Quero ficar bem distante,
Jamais eu quero a morte.
Quem não ama a vida vai
Para o bar beber cachaça,
Eu não sou doido, jamais
Perderei a minha graça!”
Agora eu pergunto assim:
Quem é mais inteligente?
Responda agora para mim
Se você tem a boa mente.
O doido diz que a cachaça
Já matou bastante gente,
E também já tirou a graça
E deixa a pessoa doente.
Por que um sábio não ver
Que a bebida leva à morte
E também lhe faz sofrer?
Vi que o doido tem dote.
Então, ninguém é inocente,
Quem pratica algo errado
Está realmente consciente,
Não precisa de Advogado.
Deve sofrer as consequências
Para melhor no mundo viver,
Deixar essa desobediência
Que até doido pode
perceber.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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