Numa boa entidade havia
Grande desentendimento
E o bom chefe já não sabia
Como sair do sofrimento,
Porque seus empregados
Não tinham a paz no setor,
E lidavam sem bom grado,
Sem produção e sem vigor.
A fofoca reinava muito
bem,
O chefe ficou muito
afligido,
E claro, às tarefas ninguém
Dava mais o devido
sentido.
De fato, estava um inferno
Dentro dessa boa entidade.
Porém, num setor interno
Havia um de boas
qualidades
E comentou para o chefe:
“Amigo, a situação está
feia,
Porém, você não se
estresse
Com essas conversas
alheias.
Quando um dos empregados
Lhe vier fazer alguma
fofoca,
Você lhe responda animado,
Alegando que de todos
gosta.
Com certeza o fofoqueiro
vai
Ficar descabreado e voltar
A fazer o seu serviço em
paz
E nunca mais vai lhe
fofocar.
Porque o bom chefe jamais
Deve dar ouvido a conversa
De quem sempre corre atrás
De pessoa para vê-la
dispersa.
Então, se você não der
ouvido
A essas pessoas
interessadas
De ver seus colegas
demitidos,
A entidade ficará apaziguada.”
O chefe olhou para o
colega
E meneou a cabeça dizendo:
“Você, este saber carrega.”
E foi depressa promovendo
Aquele bom empregado.
O chefe deu esta resposta,
Tudo foi tendo bom grado
E extirpou bem as fofocas.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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