Poeta Mário Querino - Poeta de Deus 07/02/2014 |
Um poeta sertanejo
Contou uma história
Que agora eu almejo
Deixá-la bem notória.
Então ele falou a mim:
“Num povoado havia
Alguém falando assim,
Que perdera a alegria
Após pedir uma licença
Ao IBAMA para cortar
A árvore de influência
Que começou danificar.
Ao IBAMA para cortar
A árvore de influência
Que começou danificar.
Então o pobre morador
Do pequeno povoado
Numa reforma pensou,
Mas ficou contrariado.
Pois o Técnico do IBAMA
Não aceitou essa ideia.
O pobre achou bacana
Perante toda a plateia.
Não aceitou essa ideia.
O pobre achou bacana
Perante toda a plateia.
Como ele era honesto,
Vendeu a propriedade
Ao fazendeiro mais perto
E que tinha intimidade.
Com mais um tempo
O fazendeiro precisou
Fazer um melhoramento
E nessa árvore pensou.
O fazendeiro precisou
Fazer um melhoramento
E nessa árvore pensou.
Então ele foi ao IBAMA
Pedir a licença também.
Daí o Técnico programa
O dia que lhe faria bem,
Fazer uma ótima visita
Àquela frondosa árvore
Que na propriedade fica,
Mas estava desagradável.
Àquela frondosa árvore
Que na propriedade fica,
Mas estava desagradável.
Então o tempo passou...
E o Técnico apareceu,
Contudo, não concordou
E a árvore permaneceu.
O fazendeiro pensou:
“Saberei o valor da multa,
E derribá-la eu vou,
Pagando não terei culpa.”
“Saberei o valor da multa,
E derribá-la eu vou,
Pagando não terei culpa.”
O fazendeiro foi ao IBAMA,
E de fato, procurou o valor.
O Técnico tudo programa,
O alvará o fazendeiro tirou.
Então a árvore foi cortada.
Pergunto neste momento:
A Entidade é preocupada,
Com este procedimento?"
Respondi com tristeza:
“Falou mais alto o dinheiro
Do que o amor à Natureza.
Matou a árvore o Fazendeiro.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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