Poeta Mário Querino 13/02/2014 |
Hoje resolvi descrever
A minha má situação.
Então vivo por viver
No cantinho do sertão.
O povo acha que eu
Estou indo muito bem,
Mas somente Deus
Vê o que o Poeta tem.
Eu não sou Médico,
Mas intuo o sintoma
Que hoje está perto
E meu corpo toma.
Começando a queixa
Do Poeta que redige
E nada oculto deixa,
Agora propala livre
Para o mundo analisar
O mal que agora volta
Ao corpo que já está
Sofrendo sem revolta.
Pois reconhece a vida
Que Deus já lhe deu,
E os amigos e amigas
Devem saber como eu
Agora estou passando.
Meu corpo está assim:
A bravura se acabando,
Deixando-me bem ruim,
Os membros superiores
Não têm mais a força,
Os membros inferiores
Dão as passadas tropas,
O intestino desonerado,
Uma tontura estranha,
Tecido quase ressecado
O corpo ansiando manha
E já perdendo seu peso.
Claro, poucas dores sim
Que até eu mesmo
Vejo tudo isso em mim
Algo muito estranho.
Porém, estou contente,
Pois futuramente ganho
Um país mais decente.
Esta dimensão nos traz
A dor e o sofrimento,
Só atura quem é capaz
De não ligar com o tempo.
Mas procurarei o Médico
Para me contar tudo,
E eu conhecer de perto
Através de seu estudo
O motivo de tudo isso.
Não posso nada afirmar,
Não sei se Jesus Cristo
Já quer então me chamar.
Mas tudo bem amigos,
Estou realmente pronto,
Vou ao Centro Educativo,
Mesmo fraco e tonto.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário