Poeta Mário Querino 09/06/2014 |
Às vezes vangloriamos
Por recebermos a graça
Da Ciência e Tecnologia,
E tem gente que passa
A confiar nesse poder.
Às vezes nem se lembra
Que tudo vem de Deus.
Então agora entenda
Este texto imaginário:
Um senhor foi contraído
Um câncer que levaria
À morte do bom amigo.
Mas como ele era rico
E tinha muito dinheiro,
A família fez o que pôde
Durante o tempo inteiro
Para salvar esse senhor.
De fato, sua vida estava
Determinada à morte
Que tudo feliz preparava
Para levar esse senhor.
A Ciência e a Tecnologia,
De fato curou o câncer,
A família pulou de alegria
Porque viu seu chefe bem,
E realmente bem curado.
Então marcaram uma festa
Para felicitar o resultado.
Como a morte tem seu dia
E jamais alguém escapa,
Pegou o senhor contente
Comemorando pela graça
Que recebeu da Ciência
E também da Tecnologia.
Então quando ia bem feliz
A morte disse: “Bom dia,
Vou te levar meu amigo,
Pois já chegou seu tempo.”
O senhor ficou nervoso
E respondeu no momento:
“Logo agora você me
levará?
Gastei tanto dinheiro
Para me curar de um câncer?
Passei o tempo inteiro
Aos cuidados dos médicos,
Agora que meu diagnóstico
Já mostrou tudo negativo
Você vem com o proposto
De me levar? Não admito.”
Enquanto a morte dialogava
O carro ia puxando 120 km/h
E felizes os outros
cantavam:
“Graças ao nosso dinheiro,
À nossa Ciência e
Tecnologia,
Que o nosso chefe está
Curado e repleto de
alegria.”
Mas não sabiam que o chefe
Negociava com a morte
Que veio buscar no tempo.
Nesse tempo ninguém é
forte,
O dinheiro perde seu
valor,
A Ciência e a Tecnologia
Não sabem como atuar,
De fato, fica sem a
sabedoria.
Aquela família nem pensava
De agradecer ao Senhor
Deus.
E contente com o resultado
Que teve o bom chefe seu,
Cantava com mais felicidade.
O carro já ia 130 km/h,
E o chefe tentando
negociar
E a morte dando o fora.
Quando chegou a boa hora
Do chefe deixar o mundo,
O carro bateu num caminhão
E o seu chefe expirou
fundo.
Então, “não adianta
madrugar
Se a noite é de escuro.”
Quando a morte nos vem
Ninguém se ache seguro.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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