Poeta Mário Querino 02/06/2014 |
Alguém assim perguntou:
“Qual é o grupo político
Que você com fé adotou
Em seu amado Distrito?”
Respondi: Eu não tenho
Nenhum grupo político,
Sempre na vida venho
Prestando o meu serviço
Ao Distrito com ternura.
Sou funcionário público,
Eu pertenço a Prefeitura,
Dessa entidade desfruto
Trocando o meu trabalho
Por um salário mínimo.
E sigo o meu bom atalho
No cantinho nordestino.
Funcionário não deve ter
Nenhum grupo político,
Porque ele tem o dever
De mostrar o seu serviço
Independente de Prefeito,
Do Prefeito que atua.
O labor deve ser perfeito,
Interno ou mesmo na rua.
Se o Prefeito for o João,
É com o João que lidará,
Se for o José, meu irmão,
Deve com amor continuar.
Seria burrice da gente
Trabalhar num setor
E ficar pensando sempre
Que ainda lida para Gestor
Que já deixou de ser
Prefeito do Município.
Isso é apego sem saber
Que mudamos de políticos
E continuamos sendo
Os mesmos funcionários.
E tudo que fazemos
É obrigado e necessário.
Seja para o Prefeito João
Ou seja, para o Prefeito
José.
Meu caso é outra situação,
Meu Prefeito é Marlos André.
Seria uma grande loucura
Da minha parte,
Se alguma criatura
Assim me perguntasse:
“Quem é o seu Prefeito?”
E eu respondesse: José.
Meu juízo seria imperfeito,
Porque é o Marlos André.
Não é o José nem é o João.
Seria fanatismo profundo
Trabalhar para um patrão
Lembrando a cada segundo
Do outro que já perdeu
Há tempo o seu cargo.
Dê-me inteligência Deus,
Para não viver enganado.
Então alguém pensou
E comentou bem assim:
“A verdade você falou,
É uma lição para mim.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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