Poeta Mário Querino 30/06/2014 |
Alguém quis saber:
“Por que já mudou
Nosso modo de ser
E tudo pior já ficou?
Vejamos que a vida
De um casal é assim,
De amigos e amigas
E não vai até ao fim.
Quando eu era criança,
Via casal com 50 anos
E de boa esperança,
A morte ia chegando,
Não tinha outro meio
De separação assim
Como hoje eu já creio
Que não chega ao fim.
Agora o Juiz que casa
É o mesmo que separa.
Não vale a sua palavra,
É em vão o que declara
Aos noivos presentes
Diante dos convidados.
Daí o casal vive sempre
Todo mal estruturado.
Isso acaba com a família
Que constituiu o Senhor,
Mostrando maravilhas
E lhe enchendo de amor.”
Falei: É lamentável isso,
Na verdade o Juiz
Não tem compromisso
De fazer o casal feliz.
E a Lei dá a permissão
Ao Juiz unir um casal
Com direito a separação.
De fato, isso já é banal.
A palavra não vale mais,
No Brasil o casamento é:
Quem tem muito “Reais”
Casa-se quando quiser
E se separa com a licença
Do próprio juiz que uniu.
Então essa benevolência
A nossa Lei já extinguiu.
Alguém comentou assim:
“No caso, para que se
casar,
Se a jura não chega ao fim,
Digo, até a morte chegar?”
Repliquei: Faça a sua
parte,
E jamais vá por essa Lei.
Quem achar ruim que ache.
Deus diz: “O que eu juntei,
Não o separe os homens.”
Então, amigo, faça isso,
Honre o seu bom nome
E conserve seu lar bonito.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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