Poeta Mário Querino 19/06/2014 |
Alguém se jugava honesto
E queria entrar na
política.
Pensava em fazer sucesso
E uma administração
lícita.
Então exibindo seus planos,
Comentava com um amigo:
“Serei candidato neste ano
E você pode contar comigo.
Vou fazer um justo governo,
Acabar com a desonestidade.
O Município terá um sossego
Darei bom exemplo na
cidade.
De fato, todos usufruirão
isso,
Não aceitarei essa
corrupção
Que acontece neste Município,
Farei uma boa
Administração.”
Mas o pré-candidato achava
Que o amigo não lhe
conhecia.
Então o amigo pra ele
olhava
E perguntou com sabedoria:
“Você fala sobre
honestidade,
Mas, eu como analista da
vida
Gosto de observar a
realidade,
E deixar as coisas
esclarecidas.
Quantas mulheres você tem?”
O pré-candidato falou
feliz:
“1 esposa e 5 amantes
também,
E viver assim eu sempre
quis.”
O amigo deu uma boa risada
E comentou com convicção:
“A sua esposa não é
respeitada,
Como fará boa
Administração?
Se você não é fiel com a
mulher
Que jurou amar para
sempre,
Será administrador de boa-fé,
Para com o dinheiro da
gente?
Você não considera o que é
seu,
Vai considerar o que é
público?
Se você jurou perante a
Deus
Para ser honesto a cada
minuto
Diante da sua esposa, e
não é,
Você será com o dinheiro
alheio?
Você pode até não usar a
má fé,
Mas na sua conversa não creio.”
Alguém abaixa a cabeça e
diz:
“É verdade, o amigo tem
razão!
Se deixo a minha esposa
infeliz,
Imagina esta diversa
população?!”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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