Poeta Mário Querino 13/08/2014 |
Num povoado existia
Um casal muito feliz,
Vivia com harmonia
No cantinho do país.
Ninguém via brigas
Naquele lar vizinho,
Claro, levava a vida
Com amor e carinho.
Alguns tentavam sim
Destruir aquele casal
Que era feliz até o fim
Com a vida essencial.
Ninguém tinha obtido
A tão vil destruição.
O casal era instituído
No cantinho do sertão.
É óbvio, certo tempo
Aparece novo vizinho
E vê a cada momento
A paz, amor e carinho
Do maravilhoso casal.
Como já estava sabido
Que o casal era especial,
Tentou vê-lo destruído.
Então foi procurar sim
Um recurso contra
O casal até ao fim,
Na verdade encontra
A maneira adequada.
Então indo sozinho
Pela longa estrada,
Dá-se com o velhinho
Que indaga contente:
“Para onde vai amigo,
Assim no sol quente
E lugar desconhecido?”
O cara lhe respondeu:
“Eu procuro o recurso
Para um vizinho meu,
30 anos, já é seu custo.”
O velhinho respondeu:
“Dê-me 1 par de chinelo
Que esse vizinho seu
Deixará de ser sincero.”
O cara disse: “Certo,
Eu darei o que quiser.”
Claro, foi um sucesso
Para o cara de má-fé.
Então o velhinho foi lá
Onde o vizinho do cara
Estava, começou a falar:
“De fato, é coisa rara,
Você trabalhando aqui
Debaixo de sol quente
E lá em sua casa eu vi
Um homem diferente.”
O velhinho saiu e foi
Para a casa da mulher
E falou: “Lidas e depois
O marido usa de má-fé
Dando o fruto do suor
As mulheres lá na roça
E ficando sem o melhor,
Disso ninguém gosta.”
Então o marido chegou
Em casa e sua querida
Muito triste encontrou,
Estava infeliz da vida.
A esposa ainda notou
Que seu marido estava
Como nunca ficou
Nesse tempo de casada.
Assim aquele bom lar
Deixou de ser sincero.
Satanás pôde acabar
Por 1 par de chinelo.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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