Poeta Mário Querino 28/10/2015 |
Numa grande entidade
Havia bons empregados
E lidavam com vontade,
Realmente, sossegados.
Um dia o chefe motivou
Instituir tudo direitinho.
Daí uniforme comprou
Com prazer e carinho.
E então, distribuiu tudo
Para seus empregados.
Após fez um bom estudo
E se encheu de agrado.
Mas um dia um precisou
Se aparecer na empresa
Fora da Lei que ganhou.
Porém, isso com certeza
Uma lícita punição houve,
Nada o empregado falou.
Porém, um dia ele pôde
Encontrar o seu senhor
Que lhe perguntou assim:
“A paz. Tudo bem amigo?
O trabalho é bom ou ruim?”
O servidor disse: “Tive castigo.
Um dia da semana
passada.”
O patrão inquiriu: “Por quê?
Você fez coisa errada
Para o chefe castigar você?”
O servidor assim comentou:
“O meu chefe quis organizar
A empresa que lhe confiou
O senhor, e careci quebrar
A ordem que ele me deu.
Então, quando lá cheguei,
Ele não me recebeu
Pois o uniforme não levei. ”
O patrão indagou com dote:
“Não acredito! Você foi nu?”
O servidor disse: “De short.
Mas o chefe foi muito cru.”
Tudo bem, ele tem razão,
A Lei é para ser cumprida.
Assim afirmou o patrão,
A ordem foi transgredida.
Mas Deus tocou no patrão
E ele quis fazer uma visita
Na empresa com satisfação,
Ao chegar contrariado fica,
Pois vê o chefe de bermuda.
Chamou-o ao Escritório,
Lamentou: “Deus me acuda,
Mas isso deve ser notório.”
Daí falou: “Meu bom chefe,
Gostei da sua organização,
Mas você também merece
Ser castigado pelo patrão.
Como é que crias Lei rígida
E não queres obedecer?
Primeiro deve ser exercida
Por quem pôde estabelecer.
Jamais crie Lei na entidade,
Se não puderes cumpri-la.
Deixes a turma à vontade,
E as coisas sejam tranquilas. ”
Mário Querino – Poeta de Deus
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