Poeta Mário Querino 05/06/2019 |
Na minha concepção,
Hoje está sendo sim,
A madrugada mais fria,
Quer dizer, para mim.
Pois depois das 2 horas
Me levantei para falar
Com o Senhor Deus,
E claro, sinto que está
Mais fria a madrugada
Entre todas que já
Se passaram neste mês
De junho de 2019. Está
Esfriando mais o tempo,
Já chegando o Inverno
Aqui no país brasileiro,
Muitos usam seu terno,
É claro, não por um luxo,
Mas por uma obrigação.
Pois o corpo da gente
Precisa de uma proteção.
Então, como eu sou sim,
Tolerante e procuro ser
Paciente também aqui
(Acho que no meu viver
É impossível eu manter
Esta paciência até o fim,
Porque sou ser humano,
E há em volta de mim
Sempre as provocações),
Estou conseguindo ser
Um cara mais paciente
E tolerante neste viver.
Não vivo a normalidade,
Para mim nada é normal,
Quando podemos evitar
Acontecer na vida o mal.
Um dia olhava da porta
Um jovem montado sim,
Numa moto, e ao sair
Se exibindo, ora, seu fim
Foi cair e ficar debaixo
Da moto sofrendo dor.
Achas que foi normal
Ou ele quem procurou
Problemas pra família
E a tal dor para o corpo?
O que podemos impedir,
Mas fazemos com gosto,
Não é normal nesta vida
Que Deus dá na Terra.
Por isso Mário Querino,
O Poeta do pé de serra,
Levanta nas madrugadas
Frias pra falar com Deus,
E compreender a vida
Que Ele na Terra lhe deu.
Então, existe sofrimento
Que não é normal, e sim,
Provocado por nós aqui
No Planeta. E até o fim
Isso vai acontecer aqui
Por falta de obediência
E também pelo orgulho,
Porém é uma tendência
Que há no ser humano,
E não adianta alguém
Querer modelar não,
Quem não quer o bem,
E ninguém fará ser mal,
Se não quiser o mal. Vai
Até tentar viver no erro
Mas se sente incapaz
Quando tem um viver
Aceito. Suas besteiras
Lhe acusam e esvaece,
Penso desta maneira.
Porém, não é obrigado
Todos pensarem assim.
Por exemplo: Um porco
Acha a sua vida ruim,
Quando o seu dono quer
Que ele viva asseado.
Pois quanto mais o dono
Deixa ele bem banhado,
Mais ele quer voltar sim
Para a lama, se possível,
A mais fedida que tiver
Perto dele. É algo incrível,
Porém, não é normal,
É uma cultura do porco
Ou uma herança dos pais
Que auferiram de outros.
Porém, se os criadores
De porcos fizessem sim,
Os chiqueiros corretos,
A imundícia teria fim.
Pois os filhos não viam
Tanta sujeira no espaço.
Mãe dizia: “Casa de pai,
Escola de filho.” Eu acho
Que a minha mãe falava
Para mim com razão.
Pois eu procurei ouvi-la
E até aqui, meu coração
Se alegra com a minha
Família, minha varoa,
Meus filhos, meu neto
E minhas noras. É boa
A família que o Senhor
Deus me deu na Terra.
Mas quando eu jovem
Neste bom pé de serra,
Já clamava ao Senhor:
Senhor meu Deus, eu
Peço que pare em mim
A maldição dos meus
Antepassados: Cachaça,
Prostituição, brigas,
Corrupção e tudo mais
Que estragam esta vida
Que o Senhor nos dá.
Claro, sofri muito sim,
Com as fortes paixões,
Enlouqueci, vi o fim
Da minha existência,
Porém o Senhor Deus
Disse: “Basta, agora
Terás o apoio meu.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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