Poeta Mário Querino 05/06/2019 |
O ser humano com leis
Já não faz o que presta
E o que é certo no país,
Pensa agora, com essa
Liberdade de percorrer
Imprudente e à-toa!
A falta das leis só será
Vista quando a pessoa
For vítima do insensato
Que nem nele pensa.
Daí então vão protestar,
Pedindo à Presidência
Para instituir novas leis
Mais rigorosas no país,
Para punirem a pessoa
Que impedir não quis,
Esse prejuízo causado
Por imprudência sim.
Claro, eu sou homem
E vejo ideias em mim.
No final percebo bem
Que faria sim coisas,
Se não tivesse castigo
Usando ideias doidas.
Então muitos estão
Sorridentes com isso,
Mas quando ocorrer
Infração no Município,
Virão Polícia, Advogado,
Promotor e Juiz,
E um povo revoltado
Nas ruas de nosso país.
Então para mim as leis
Não deram lucro não,
Nem causaram danos,
Porque vivo no sertão
Tentando fazer o certo
E aonde eu chegar sou
O mesmo sertanejo,
Obediente ao Senhor.
Que desça ao coração
Do Mar ou suba ao Céu,
Meu estilo é o mesmo,
Pois este é o meu papel
De ser humano aqui.
Não sou de camuflar
Algo entre conhecidos,
E lá fora eu praticar
Tudo o que não presta.
Já tenho a convicção
Que eu já sou vigiado
Desde minha formação
No ventre de minha
Mãe, claro, D. Gildete.
Também não só besta
Para ver quem padece
Por tal desobediência,
E fazer a mesma coisa.
Então procuro conter
Minhas ideias doidas,
E não sofrer de graça,
E ainda dar Advogado
Até o que não tenho,
Por causa do errado.
Então não vejo motivo
De ficar feliz ou triste
Por mais leis ou menos,
Que no país já existe.
Pois se a nossa Polícia
Me deter e achar falha
Na minha pessoa,
Nada lhe atrapalha,
Está cumprindo sim
A missão determinada.
Errado seria eu, e não
A Polícia na jornada
Que faz neste Planeta.
E o que eu devo fazer?
É não dar justificativa,
O Delegado vai saber,
Pois ele é conhecedor
Das leis e vai decidir
A minha Sentença
Ou me liberar ao ouvir
A Polícia que me levou.
A Policia quem falará
Sobre o que eu cometi,
A ponto de me levar.
Claro, a Polícia saberá
Sobre esse meu delito
Que foi ao julgamento
De um bom Perito.
Ora, não devo rezingar,
Porque se fui abordado
E detido pela Polícia,
Certamente, enganado
Ou cometido injustiça,
E decidirá o Delegado.
Claro, paciente e sem
Contratar Advogado,
Esperarei a avaliação,
Segundo os meus feitos.
Não serei aprisionado,
Sendo cidadão direito.
Se eu contravir devo
Ser punido pela Lei,
Se precisar ser morto,
Fui eu quem procurei.
Então as leis não são
Criadas nem extintas
Por causa de mim,
Porém, que eu sinta
Vontade de não dar
Trabalho as Polícias,
Que fiquem no mundo
Como bons analistas,
Quer dizer, por mim,
Porque se Deus quiser,
E Ele quer, a Polícia
Não pegará no meu pé,
Claro, tenho 2 filhos,
São maiores de idade,
Por favor, Policial, não
Tire a minha liberdade.
Porque o pai não paga
Pelo filho, nem o filho
Pelo pai, cada qual por
Seu erro. Este é o trilho...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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