Poeta Mário Querino 07/06/2019 |
Às vezes é preciso ser
Louco entre os sábios,
E sábio entre os loucos
Para driblar o Diabo.
O louco é controlado
E finge que nada sabe,
O sábio deve se exibir
Por que a ele isso cabe
Uma grande loucura.
Louco deve observar
Tudo com atenção
E quando comentar,
Não seja como normal,
E sim, como louco
Que mostra a verdade
A quem julga os outros
E vive no mesmo erro.
Isso sempre acontece
No planeta Terra,
Sábio que enlouquece
E louco que volta a ser
Normal e bem aceito
Por sábios do mundo,
Que têm preconceitos.
Deus chama um louco
Pra usar sua Sabedoria,
E chama os sábios
Pra verem com alegria.
Quem diz que isso não
É loucura? Gente dizer:
“Mar, se abra!” “Vento,
Se acalme!” Meu crer
É uma sabedoria sim.
Mas para os sábios
É uma grande loucura
Que sai dos lábios
De um homem louco.
Daí ficam estudando
A causa da obediência
Natural, não achando,
É uma grande loucura
Para os sábios da terra,
E saber para os loucos
Do meu pé de serra.
Quem acredita ser
Uma Sabedoria isto:
“Sai demônio dele,
Em nome de Cristo!”
E esse demônio sair
Voltando para o lugar
De onde ele veio?
Só louco pra acreditar.
Os sábios deste mundo
Não creem nos feitos
Que os loucos fazem
Por sua fé e satisfeitos.
Ora, a minha loucura é
Para os sábios de Deus,
E a minha sabedoria
É para os loucos seus.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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