É coisa dos seres vivos,
Porém, preciso objetar
Pra alguém que indaga:
“Se amar, deve ciumar?”
O ciúme já é inevitável,
Ainda que ame, o ciúme
Surge em nossas vidas,
Esse infalível costume
Vem dos antepassados.
Até Deus tem ciúme
Do seu povo na Terra
Onde herdei costumes
Que até agora, não sou
Capaz de rejeitá-los não,
Para viver bem melhor,
Deixar a alma, o coração
E o espírito tranquilo.
Porém, o que herdamos
Dos nossos ancestrais,
Mesmo a gente lutando
Para descartar o ciúme
Que aparece na vida,
Ainda vivendo o amor
Entre amigos e amigas,
O ciúme é um intruso
Que busca nos arruinar
E mostrar ao Mundo
Que ninguém pode ficar
Sem ele ao lado não,
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Então, o que fazer hoje
Em dia, para não viver
Sendo aliado do ciúme
Mesmo sem querer?
Ora, não vamos deixar
De ciumar nunca mais,
Por ser uma herança
Que vem dos ancestrais.
O melhor que a gente
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso bom pé de serra
Deve fazer, é aprender
Viver ao lado do ciúme,
E jamais fazer besteira,
Como já é de costume
Os seres vivos fazerem
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Nosso bom pé de serra.
O ciúme é muito forte,
Se não conter a mente
De forma espetacular,
Ele acaba com a gente,
Destrói o nosso amor,
Tira a nossa boa paz,
A ponto de deixar sim,
A vida sem valor e mais,
Longe do Senhor Deus.
Então, nunca vai não,
Acabar o meu ciúme,
Ele nasceu no coração
Desde quando a vida
Foi gerada no ventre sim
Da mulher que Deus
Criou na Terra pra mim
Ter a luz e o fôlego sim,
De vida nesta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Ora, ainda que o amor
Seja forte no coração,
O ciúme brota na boa,
E quer ver a destruição.
Então, é preciso saber
Viver ao lado do ciúme,
Senão, vamos fazer
Tudo que já é costume:
Separar, torturar, falar
Besteiras, perder sim,
O respeito, o caráter,
A moral e ética. A mim
Sempre vem o ciúme,
Mas eu não sou besta
Para perder o sentido
Da vida, usar a cabeça
Para fazer no planeta
Terra as besteiras,
Que muitos fazem sim
Na região de Bananeiras.
Por mais amor que eu
Tenha aqui por Marisa,
E por mais ciúme que
Venha, deixo a sua vida
À vontade no planeta
Terra, porque a decisão
É dela, não devo jamais
Forçar o seu coração
Para amar sem querer.
No dia em que ela falar:
“Foi admirável o tempo
Em que eu pude ficar
Ao seu lado no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Seu bom pé de serra,
Porém, preciso ser feliz,
Pois eu, não sinto mais
Nada por ti, te deixarei
Nesta terrinha em paz.”
O que eu deveria fazer
Se ouvisse as palavras
Que eu citei? É claro,
Com olhar raso d’água,
Diria: Muito obrigado,
Ó amor, pelo o tempo
Que cuidou de mim,
E tirou meu sofrimento
Que eu carregava sim,
Na minha juventude,
A ponto do povo dizer:
“O cara perdeu a saúde,
Mental, e não há mais
Jeito para esse cara
Voltar à vida normal.”
Eu sei que é coisa rara,
Que acontece na Terra,
Onde ganhei esta vida,
Mas, sou cônscio que
Foi e é através de Marisa
Que voltei ao normal.
Deus viu o meu sofrer
E achou que Marisa
Me daria amor e prazer
Para eu viver tão feliz
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Onde eu nasci, cresci
E prossegue esta vida
Com alacridade e paz
Ao lado de D. Marisa.
Porém, ela tem direito
De escolher o melhor,
E espero que o ciúme
Não me deixe não, pior.
Porque hoje em dia,
Eu já reconheço a vida
Que tive que passar
Longe de D. Marisa.
E por reconhecer sim,
O sofrer do Lente Jesus,
Que morreu por mim,
Acharia leve minha cruz,
Caso, D. Marisa se vá
Cumprir o seu destino,
Longe, bem distante
Do cara, Mário Querino.
É direito dela e de quem
Não quer mais amar.
Só não devemos tirar
A felicidade, por ciumar.
Mário Querino – Poeta e Deus
Veja, onde Deus tem ciúme do seu povo: Êxodo 34.14,
Ezequiel 8.3, 1 Coríntios 10.22, Deuteronômio 32.16-21 e Ezequiel 16.38-43
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