quinta-feira, 6 de maio de 2021

AINDA QUE O AMOR SEJA O MAIS FORTE, O CIÚME SURGE PARA TENTAR DESTRUÍ-LO

 


 

Mário Querino 06/05/2021

É coisa dos seres vivos,

Porém, preciso objetar

Pra alguém que indaga:

“Se amar, deve ciumar?”

 

O ciúme já é inevitável,

Ainda que ame, o ciúme

Surge em nossas vidas,

Esse infalível costume

 

Vem dos antepassados.

Até Deus tem ciúme

Do seu povo na Terra

Onde herdei costumes

 

Que até agora, não sou

Capaz de rejeitá-los não,

Para viver bem melhor,

Deixar a alma, o coração

 

E o espírito tranquilo.

Porém, o que herdamos

Dos nossos ancestrais,

Mesmo a gente lutando

 

Para descartar o ciúme

Que aparece na vida,

Ainda vivendo o amor

Entre amigos e amigas,

 

O ciúme é um intruso

Que busca nos arruinar

E mostrar ao Mundo

Que ninguém pode ficar

 

Sem ele ao lado não,

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

Então, o que fazer hoje

Em dia, para não viver

Sendo aliado do ciúme

Mesmo sem querer?

 

Ora, não vamos deixar

De ciumar nunca mais,

Por ser uma herança

Que vem dos ancestrais.

 

O melhor que a gente

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra

 

Deve fazer, é aprender

Viver ao lado do ciúme,

E jamais fazer besteira,

Como já é de costume

 

Os seres vivos fazerem

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra.

 

O ciúme é muito forte,

Se não conter a mente

De forma espetacular,

Ele acaba com a gente,

 

Destrói o nosso amor,

Tira a nossa boa paz,

A ponto de deixar sim,

A vida sem valor e mais,

 

Longe do Senhor Deus.

Então, nunca vai não,

Acabar o meu ciúme,

Ele nasceu no coração

 

Desde quando a vida

Foi gerada no ventre sim

Da mulher que Deus

Criou na Terra pra mim

 

Ter a luz e o fôlego sim,

De vida nesta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

Ora, ainda que o amor

Seja forte no coração,

O ciúme brota na boa,

E quer ver a destruição.

 

Então, é preciso saber

Viver ao lado do ciúme,

Senão, vamos fazer

Tudo que já é costume:

 

Separar, torturar, falar

Besteiras, perder sim,

O respeito, o caráter,

A moral e ética. A mim

 

Sempre vem o ciúme,

Mas eu não sou besta

Para perder o sentido

Da vida, usar a cabeça

 

Para fazer no planeta

Terra as besteiras,

Que muitos fazem sim

Na região de Bananeiras.

 

Por mais amor que eu

Tenha aqui por Marisa,

E por mais ciúme que

Venha, deixo a sua vida

 

À vontade no planeta

Terra, porque a decisão

É dela, não devo jamais

Forçar o seu coração

 

Para amar sem querer.

No dia em que ela falar:

“Foi admirável o tempo

Em que eu pude ficar

 

Ao seu lado no planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Seu bom pé de serra,

 

Porém, preciso ser feliz,

Pois eu, não sinto mais

Nada por ti, te deixarei

Nesta terrinha em paz.”

 

O que eu deveria fazer

Se ouvisse as palavras

Que eu citei? É claro,

Com olhar raso d’água,

 

Diria: Muito obrigado,

Ó amor, pelo o tempo

Que cuidou de mim,

E tirou meu sofrimento

 

Que eu carregava sim,

Na minha juventude,

A ponto do povo dizer:

“O cara perdeu a saúde,

 

Mental, e não há mais

Jeito para esse cara

Voltar à vida normal.”

Eu sei que é coisa rara,

 

Que acontece na Terra,

Onde ganhei esta vida,

Mas, sou cônscio que

Foi e é através de Marisa

 

Que voltei ao normal.

Deus viu o meu sofrer

E achou que Marisa

Me daria amor e prazer

 

Para eu viver tão feliz

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra

 

Onde eu nasci, cresci

E prossegue esta vida

Com alacridade e paz

Ao lado de D. Marisa.

 

Porém, ela tem direito

De escolher o melhor,

E espero que o ciúme

Não me deixe não, pior.

 

Porque hoje em dia,

Eu já reconheço a vida

Que tive que passar

Longe de D. Marisa.

 

E por reconhecer sim,

O sofrer do Lente Jesus,

Que morreu por mim,

Acharia leve minha cruz,

 

Caso, D. Marisa se vá

Cumprir o seu destino,

Longe, bem distante

Do cara, Mário Querino.

 

É direito dela e de quem

Não quer mais amar.

Só não devemos tirar

A felicidade, por ciumar.

 

Mário Querino – Poeta e Deus     

 

Veja, onde Deus tem ciúme do seu povo: Êxodo 34.14, Ezequiel 8.3, 1 Coríntios 10.22, Deuteronômio 32.16-21 e Ezequiel 16.38-43    

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