segunda-feira, 21 de junho de 2021

QUEM FIZER SEU PÉ DE MEIA, VIVERÁ MAS SOSSEGADO


D. Marisa 



 

Quando eu era jovem

E conversava ditoso

Sim, com mãe Gildete,

Ela dizia ditos do povo

 

Pra poder me advertir

Neste vasto Planeta,

Onde eu nasci e cresci

Sem esquentar cabeça

 

Com nada do mundo.

Ora, minha mãe dizia:

“Filho, você faça o pé

De meia, e ao vir o dia

 

Em que não der mais

Para lidar, já ter roupa

Calçado, tópico e ter

Sossego, sem a louca

 

Correria que a gente

Sempre tem na vida.”

Mas estive notando

Que a mãe de Marisa

 

Extrapolou na dose

De alusões que deu

Sim a ela, como mãe

Também quis que eu

 

Fizesse o pé de meia.

Enquanto mãe pedia

Para eu fazer um pé

De meia, D. Mira via

 

Que um pé de meia

Para a sua filha era

Pouco, ela merece

Viver feliz na Terra.

 

Então, pediu para ela

Fazer dois pés de meia.

Assim, Marisa já vive

Sem visar coisa alheia,

 

D. Marisa 

Pois ouviu conselhos

Que a sua mãe Mira

Lhe deu na mocidade.

Ora, o Poeta se inspira

 

No fato ocorrido sim,

Porque tudo está indo

Bem com pés de meia

De Seu Mário Querino

 

E de D. Marisa. Já são

Três pés de meia sim,

O meu e os de Marisa

Que tintim por tintim

 

Juntamos muito bem,

E até aqui está dando

Certo, glórias a Deus.

E no cantinho baiano

 

Sempre trabalhamos

Com amor e por amor

As obras que fazemos

Em nome do Senhor.

 

Então, hoje, faz bem

A Marisa por ter dois

Pés de meia, pra viver

Ditosa hoje e depois.

 

A mãe de Marisa

Aconselhou-lhe bem,

Pois agora dois pés

De meia ela já tem

 

Pra juntar com o meu

Que D. Gildete pediu

Pra mim fazer aqui

No cantinho do Brasil.

 

Se Marisa não fizesse

Os seus pés de meia,

E eu não fizesse o meu,

Visaríamos coisa alheia.

 

Mário Querino – Poeta de Deus 


Mário Querino 21/06//2021



 


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