Hoje, eu me lembrei
De meu velho pai,
Pois era apaixonado
E ouvia até demais
Carlos André, e isso
Fazia meu pai tomar
Todas, claro, uísque,
Quando ficava no Bar.
Então, sentindo falta
Do meu velho pai,
Liguei o computador
E ouço triste demais
Canções que o meu
Pai ouvia tomando
Uísque no domingo,
No cantinho baiano
Titulado Bananeiras,
Meu bom pé de serra
Onde nasci, cresci
E herdei a sua terra.
Claro, estou ouvindo
Carlos André, mas não
Tomo uísque, porque
A minha boa paixão
É controlada e sabe
Que a minha vida
É somente votada
Pra Mulher Marisa.
Contudo, ouço sim,
Carlos André, triste
E apaixonado, mas
Sem tomar uísque
Como tomava meu
Pai quando ficava
No Bar vendendo
Para quem tomava.
Certamente, eu até
Completar 14 anos,
Eu também vendia
No cantinho baiano
Cachaça pra turma
No Bar de meu pai.
Mas, porém, todavia,
Procurei algo mais
Que me fizesse feliz,
É óbvio, fui estudar
E essa paixão se foi
Quando deixei o Bar
De meu querido pai
Que tomava uísque
Todo dia de domingo.
Hoje já ouço triste
As canções de Carlos
André, não por vida
Solitária, e sim, falta
De meu pai. A Marisa
Já é a Mulher ideal
Pra manter a paixão
Que eu tenho agora
No fundo do coração.
Então, hoje, escrevo
Esta apaixonada
Poesia, ouvindo sim
Canções passadas
Do tempo de meu pai
Antônio Pereira,
Que tomava uísque
Aqui em Bananeiras.
Sinceramente, eu
Gosto de canções sim,
Assim apaixonadas.
Ora, isto para mim,
É uma reminiscência
Que vive e viverá
Enquanto eu for vivo
E contemplar o Bar
Que já foi de meu pai
Antônio Pereira,
Quando ele era vivo
Aqui em Bananeiras.
Mário Querino – Poeta de Deus
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