sábado, 28 de agosto de 2021

RECORDE O SEU PASSADO SOMENTE PARA SERVIR DE EXPERIÊNCIA, E NÃO PARA SOFRER DUAS VEZES

 


 

Mário Querino 28/08/2021

Hoje, após vigília e oração,

Me veio as lembranças

Da minha adolescência

Que me deu a esperança

 

De hoje eu ser o Poeta

Que desde a mocidade

Escreve versos de alma,

Espírito, e na verdade,

 

De todo o coração sim.

Então, ouvindo o Cantor

Amado Batista, ditoso

O meu coração pulou

 

Sim, de regozijo agora,

Pois me lembrei bem

Dos meus bons amigos,

Intitulados Nem,

 

É claro, Nem da Dadá,

Pois eram gêmeos sim,

E moravam bem perto,

Ora, vizinhos de mim.

 

E na nossa mocidade,

Eu e eles colocávamos

Cadeiras na calçada

E na porta cantávamos

 

Com muita satisfação

E uma paixão pura

Já saída do fundo sim,

Do coração que pula

 

Ainda de alacridade

Ao recordar do tempo

Da juventude que vivi

Com contentamento

 

E após paguei o preço

Que eu tive que pagar

Por um amor que hoje

Só vive para me amar.

 

Por isso amar me faz

Muito bem na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom de serra.

 

É óbvio, a era se vai

Sim, sem dó da gente,

E não devemos sofrer

Por algo de antigamente,

 

Coisa que não voltará

Jamais nesta vida.

Então, procuro ser feliz

Ao lado de D. Marisa,

 

Mulher que me tirou

Da loucura imprevista.

Por isso recordo sim,

Ouvindo Amado Batista.

 

Não acho que seja não,

Pecado, pois Deus já

Sabe que sou tão assim,

Apaixonado, e mudar

 

Ninguém vai durante

Esta minha vida.

Quando me conheceu

Esta Mulher Marisa,

 

Eu já tinha ar de louco,

Romântico, apaixonado

E sentimental. Então,

Só vive ao meu lado

 

Quem ama a loucura

Que provoca o amor

Castiço e sincero aqui

Onde ainda eu estou

 

Vivendo ditoso ou feliz

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra

 

Intitulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E paguei alto preço

Para na vida conseguir

 

Este puro e sincero

Amor que Deus me dá

Para cuidar de mim,

Sem medo de encarar

 

Este cara tão louco.

Por isso hoje eu liguei

O computador ditoso

E Amado Batista convidei

 

Para cantar pra mim

Neste dia de sábado,

Obviamente, na aurora

Ainda tudo parado.

 

Porém, Amado Batista,

Está sendo meu Cantor

Desta madrugada sim,

E baixo ouvindo estou

 

Para não incomodar

Meus ternos vizinhos.

Sobretudo a Igreja,

Dos meus amiguinhos

 

Do tempo da infância,

Onde brincávamos sim,

E brigávamos também,

Pois sempre fui ruim,

 

Para fazer amizade.

Pois nunca gostei não,

De camuflagem aqui,

Sempre amei a retidão,

 

E tinha amigo que não

Aceitava como eu era

Aqui em Bananeiras,

Meu bom pé de serra.

 

Daí a gente se intricava

No tapa, mas depois

A gente se acalmava

E brincava de carro-de-boi,

 

Pião, gude, ferrinho,

E tudo mais na vida.

E só quem me acalmou

Aqui, foi a D. Marisa.

 

Que até acho que sou

Menos louco que ela.

E mãe dizia: “O Testo

Procura a sua panela.”

 

Então, somos 2 doidos,

Que Deus uniu na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra.

 

Ora, ouvindo de coração

O Cantor Amado Batista,

A alma e o espírito

Com alacridade ficam.

 

D. Marisa, ainda está

No sono, se tiver sim,

Esse sono pra ela,

Sei, não tem para mim.

 

Mário Querino – Poeta de Deus      

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