Eu preciso escrever
O meu futuro sim,
Antes de eu morrer
Ou o corpo ter fim.
Então, quando eu
Morrer, alguém
Que é parente meu
Dirá isso também:
“Era um bom dia
De terça-feira,
Quando com alegria
Chegou a Parteira
No lar de D. Gildete,
Pra pegar o menino
Que Deus oferece...
Ora, Mário Querino
Nasceu às 23 horas
Sim, na Rua São José,
A Parteira foi embora
Obviamente, a pé.
Isto incidiu em 1962,
Em 1982, ocorreu
O encontro que foi
Projetado por Deus.
Pois a jovem Marisa
Que nasceu em 1966,
Satisfeita com a vida,
Chegou, ora, talvez,
Sem esperança não,
De se deparar com
Um cara de coração
Fiel neste lugar bom,
Titulado Bananeiras.
No dia em que eu
Partir, a Terra inteira
Sentirá sim, por meu
Regresso sim ao pó.
Então, escrever eu
Já acho bem melhor
Antes do fim meu.
Então, hoje, eu faço
Tudo que eu puder
Fazer neste espaço,
Pois Jesus de Nazaré,
Pode me chamar sim,
A qualquer período.
É melhor para mim
Notar enquanto vivo,
Pois depois de eu
Morrer, não poderei
Fazer nada no meu
Lugar onde eu achei
A Mulher mais ideal
Para a minha vida
Que me faz especial
Ao lado de D. Marisa.
Eu preciso escrever
Para deixar escrito
Que amei D. Marisa
Neste bom Distrito.
Porque só quem vai
Saber do meu amor,
Que foi, é e será mais
Forte, quando eu for
Me embora para ficar
Eternamente longe
Deste amado lugar,
E quem não esconde
Os meus escritos,
Que faço com alegria
No meu bom Distrito
E Chácara Santa Maria.
Então, não há coisa
Melhor do que deixar
Algo. Parece ser doida,
Esta forma de pensar.
Contudo, penso sim,
Em registrar o amor
Que existe em mim
E para D. Marisa dou
De todo o coração.
Por isso nem que
A vaca tussa, eu não
Deixo de escrever
As minhas palavras
Poéticas, românticas,
Apaixonadas e bravas.
Porque são tantas
Coisas na minha vida,
Que nem a Mulher
Intitulada D. Marisa
Ainda não ver que é
Amor demais por ela.
Quando eu morrer,
E eu ficar longe dela,
Tudo ela vai saber
Que o meu coração
Lhe ama sem par.
Por isso neste sertão
Só vivo pra lhe amar.
Ainda cônscio que eu
Vou morrer e viver
No Paraíso com Deus,
Então, por que temer,
Se o morrer não é fim
Da minha existência,
É apenas algo ruim,
Ou uma sentença
Que devo sim cumprir.
Mas tenho a certeza,
Que eu não vou sumir
Pra longe da Natureza?
Vim do pó e voltarei
Ao pó ditoso da vida
Que eu aqui passei
Ao lado de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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