Hoje é domingo sim,
Dia de contar caso,
Pois é um dia mais
Livre e tenho folgado
Alguns minutos para
Ouvir gente e falar
Com gente na boa.
Mas ainda vou ralar,
É óbvio, voluntário.
Voltando aos meus
7 anos de existência
Sem rezingar a Deus,
Que me deu sim esta
Maravilhosa vida
Para agora viver feliz
Ao lado de D. Marisa.
Então, quando eu já
Tinha 7 anos de idade,
Eu fui à Escola pela
Primeira vez, novidade
Não era para o tempo.
Pois as crianças só
Entravam na Escola
Com esta idade, pior
Temporada que meu
Corpo viveu na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Pois nesse tempo nós
Tínhamos que ralar
Para ajudar o pai,
Que carecia ganhar
Nosso pão de cada dia,
E nossa mãe não
Saía não, de casa,
Pra cozer nosso feijão.
Por que eu digo feijão?
Porque naquela era,
Tinha feijão e farinha
Colhidos nesta terra.
Então, eu com 7 anos
De idade fui à Escola
Para eu aprender a ler
E a redigir, para agora
Fazer minhas poesias
Com amor e por amor
As palavras que vêm.
Eu, Escritor de Cristo
E Poeta de Deus, vou
Continuar escrevendo
Meus casos até poder,
Isto já estou fazendo.
Daí quando eu já tinha
14 anos de idade, eu
Tive a graça de estudar
Fora, lugar vizinho meu,
Ora, Antônio Gonçalves,
Cidadezinha do interior
Baiano. E como eu fui?
A Profa. Hilda me levou
Após muita insistência
Na casa de meus pais.
Profa. Hilda Oliveira
De Menezes, fez mais:
Aconselhou com fé
Na minha pessoa,
Porque ela enxergava
Talento e coisas boas
No adolescente Mário
Antônio Querino da Silva,
Que agora já agradece
A saudosa Profa. Hilda.
Ao completar 18 anos,
Eu fui para São Paulo
Só a fim de trabalhar
E estudar. Ora, é claro,
Não deu certo dessa
Vez, voltei chorando
Por ser um derrotado
Pro cantinho baiano
Intitulado Bananeiras.
Fiz várias aventuras
A fim de ser Doutor
Para mudar a postura,
O Costume e a Cultura
Que recebi em casa.
Daí mudei de Religião,
A vida foi transforada
Numa conjuntura pior,
Pois meu pai ficou
Revoltado e tirou tudo
De mim, perdi o valor
Para o meu pai, porque
O protestantismo era
Odiado no Distrito,
Meu bom pé de serra
Intitulado Bananeiras.
Com 26 anos de idade,
Me unir a D. Marisa,
E daí com dificuldade
Fomos passando sim.
8 anos depois eu fui
Prestar serviço como
Porteiro de Escola. Flui
Muito a minha Sorte
Para o lado do bem,
E no ano seguinte
Abriu a porta também
Para mim o Colégio
M. Rômulo Galvão.
Daí eu entrei de corpo,
Espírito e de coração.
Porém 15 anos depois,
A Faculdade FATIN
Abriu a porta e obteve
Uma vaga para mim.
Então, quando Deus
Quer e a gente é fiel,
A gente consegue ter
Diploma de Bacharel
Ou em outra qualquer
Área. Bom é realizar
O sonho que a gente
Tem, ainda sem achar
Um apoio que deveria
Ter da parte familiar.
Hoje, tudo melhorou,
Deus me quis provar
Para ver um cara sim,
Com esta ideologia,
E sendo um Bacharel
Na Área da Teologia.
Então, meus jovens,
A vida é cruel na Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Mas, porém, contudo,
Se vocês puserem a fé
Em Deus e serem fiéis,
Ora, Jesus de Nazaré
Tem poder pra mudar
O vosso jeito de vida,
Como já muda o meu
E ainda o de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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