O que você acha sobre
Isso que vou escrever,
Usando uma Cultura
Popular? Já pode dizer
Sim, abertamente pra
Quem está lhe vendo,
Ou lhe ouvindo e, ou
Também já lhe lendo.
Um Dirigente de Clube
Estava à beira do Campo
Gritando com a turma
Que não rendia tanto
O quanto ele esperava.
Ora, seus gritos agudos
Incomodavam ao cara
Que queria parar tudo.
Então o cara começou
A xingar o Dirigente,
Chamando de veado.
Ali tinha muita gente
Assistindo ao jogo sim.
Como o cara xingava
Sem cessar, a torcida
Que era forte, achava
Que o Dirigente não
Agiria, pois ele gritava
Mais e mais, e o cara
Mais e mais xingava,
Mormente de veado.
Correu o Dirigente
Em direção do cara
Atropelando gente.
Daí então pegou sim,
Na gola de sua camisa
E começou a sacudir.
Daí em tão a torcida
Começou a gritar sim:
“Não mata o cara, não
Mata, ó cara, não mata!”
Quando a confusão
Estava fora do normal,
O Dirigente lhe deu
Uma puxada para si
E disse: “O que é meu,
Dou a quem eu quero,
E o que você tem a ver
Com isso, seu cabra?”
O Dirigente resolveu
O problema numa boa
A turma deu gargalhada.
Então com sabedoria,
A confusão foi acabada
E o jogo seguiu na boa,
Sem ocorrer risco não,
Do time se prejudicar
Na sua boa pontuação.
Ora, o Dirigente agiu
Corretamente na hora
Certa. Ele tinha razão
De gritar: “Um bora!”
Minha mãe dizia sim:
“Quando 1 não quer,
2 não brigam.” Então,
Dar a quem quiser
O que é seu. Ninguém
Tem nada a ver com
Isso. Se a pessoa der
É porque acha bom.
Mário Querino – Poeta de Deus
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