Por que a vida é assim
Cheia de altos e baixos,
A ponto da gente ficar
Voando nesse espeço
Como se fosse pássaro
Sem ninho na Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Onde eu nasci, cresci
E estou até hoje vivo?
Quem pode me dizer
Aqui agora, o sentido
De uma vida que vive
Tão à-toa no planeta
Terra, onde a pessoa
Não tem na cabeça
Ideia ou criatividade,
Assim como já fiquei
Na minha juventude
Sim, quando passei
Por um processo sim,
De provação, a ponto
De ficar louco aqui,
E agora, ser cônscio
De tudo que há sim
No planeta Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra?
Por que a vida é assim,
Ao oposto do querer,
Do ficar e do insistir,
É óbvio até morrer?
Por que quando eu
Quero não dar certo,
E quando não quero
Tudo é sim sucesso?
Por que esta vida faz
Eu ser deste jeito?
Por que tento mudar
E não fico satisfeito
Quando abaixo sim
A minha dura cabeça,
Para eu refletir a vida
Que tenho no planeta
Intitulado Terra? Ora,
Quando eu era louco,
A vida era diferente,
Sim e nenhum pouco
Eu pesava nesta vida,
Porque eu não vivia,
E sim, vegetava aqui,
Porém, hoje em dia,
Tudo já mudou sim,
O que era bom aqui
Para mim, ficou mal,
E o que era mal, já vi
Que é a melhor coisa
Que eu já adquiri sim.
Então, quem entende
Tintim por tintim
O sentido desta vida
Que ganhamos sim,
Pra vivermos felizes,
Mas não é até o fim,
Como a gente acha
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito
Meu bom pé de serra?
Já pensou, se a vida
Não tivesse sentido,
Neste planeta Terra
Onde já tenho vivido,
Sobretudo no Distrito
Titulado Bananeiras?
Por que sou diferente
E trago desta maneira
Opiniões de construir
Um espaço agradável,
Onde a vida se sinta
Mais grata ou afável?
Então, são perguntas
Que devemos fazer,
Para que a vida tenha
Bom gosto de viver
Em um frágil corpo,
Sobretudo no meu,
Que já ficou alienado
No mundo que Deus
Idealizou com saber,
Inteligência e domínio,
Para confiar à vocês
E ao Mário Querino.
Ora, é uma das razões
Ou dos motivos sim,
Que faço os inquires
Nesta noite a mim.
Por que eu pergunto
A mim tudo isso?
Porque quem já sabe
De mim no Distrito,
Sou eu mesmo, cara,
Outra gente não sabe
O quanto eu sei aqui
De mim. Então cabe
Eu parar, pensar e agir
De uma maneira
Que sou capaz de ser
Algo em Bananeiras,
Ainda não importante
Para muitos daqui,
Porém, o bom é saber
Que eu nasci, cresci
E vivo para ser assim,
Caipira, cafona, careta
E diferente de todos
Que vivem no planeta
Intitulado Terra, onde
Sou único e onde não
Há outro igual a mim,
Nesta boa geração.
Hoje, há papo-furado,
Querendo que sejamos
Iguais, nunca seremos
No cantinho baiano,
E nem nesta geração
De Adão e Eva. Ora, só
Vai ser igual a mim,
Quando virarmos pó.
Se tentar ser agora,
Não passa de loucura,
Será um desejo mal
Que nunca terá cura.
Deus já me fez único,
Quando eu morrer
Não ficará outro não,
No lugar para viver.
Por que a vida é assim,
E ainda tem gente que
Não cuida de gente
Pra melhor aqui viver?
Mário Querino – Poeta de Deus
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