terça-feira, 6 de setembro de 2022

ESQUECENDO DAS COISAS RUINS, ME VI OBRIGADO A REMEMORAR COISAS BOAS

 


 

D. Marisa colhendo jabuticaba 06/09/2022

Não quero viver não,

Mais o meu passado,

Nem tampouco vou

Retornar, sou amado,

 

O meu presente está

Inteiramente amado

Por este velho cara

Que está apaixonado

 

Por D. Marisa, Varoa

Que atura a loucura

Que trago nesta vida

De aflição e aventura.

 

Porém, o meu trilho

É em direção da vida

Abençoada por Deus

Ao lado de D. Marisa,

 

Mulher que me ama

Desde a adolescência,

Ainda bem novinha,

Mas com a tendência

 

De querer ser ditosa,

Por isso encarou sim,

Esse cara que passou

Por um período ruim,

 

Quer dizer, de doidice,

Mas a jovem com fé

Encarou preconceito,

E adotou baseada até

 

Na Palavra do Senhor

Jesus: “Vinde a mim,

Todos os que estais

Cansados...” E assim,

 

A jovem Maria José

Intitulada D. Marisa,

Intuiu que eu tinha

Amor sim nesta vida,

 

Pra partilhar consigo

E lhe deixar bem feliz.

Então a Jovem Maria

José sem dúvida quis

 

Me convidar dizendo:

“Venha a mim, você

Que já anda cansado

Sim de amar e sofrer

 

Por amor, pois tenho

Sim, amor pra te dar

E te fazer ditoso aqui

Até ao pó você voltar,

 

E não é não, utopia,

É uma promessa sim,

E Deus quer cumprir,

E te ver junto a mim.”

 

Daí incide o encontro

Dos dois apaixonados

Na festa da Padroeira,

Onde já fiquei amado

 

Por Maria José, e até

Agora estamos indo,

Bem com este amor

Entre Mário Querino

 

E Maria José, que já

É titulada D. Marisa.

Ora, 7 de setembro,

De 1982, que a vida

 

Deste cara já mudou

Para melhor, pois vi

Que a jovem Maria

José na vida já trazia

 

Este amor de Mulher

Compromissada sim,

Para com o seu Lar,

Seus filhos e por mim.

 

Por isso Maria José

Intitulada D. Marisa

Sofreu preconceito,

A fim de salvar a vida

 

Deste cara sonhador,

Que sofria na Terra,

Sobretudo no Distrito

Meu bom pé de serra

 

Atualmente titulado

Distrito de Bananeiras,

Onde no memento

Festeja sua Padroeira,

 

Claro, Santa Efigênia.

Então, há 40 anos,

Poeta Mário Querino

No cantinho baiano,

 

 Se achava um à-toa

Até essa menina não

Aparecer na sua vida

Para dar seu coração

 

Cheio de paz e amor,

De compromisso sim,

Para com o seu Lar,

Os filhos e em fim,

 

Para comigo também.

Então, não vivo não,

Mais o meu passado,

Pois o meu coração

 

Não tem mais vaga

Para o sofrimento,

E sim, para acolher

De bom pensamento  

 

Qualquer pessoa sim,

Claro, sem maldade.

Então, nesta data eu

Tive sim a liberdade

 

De expressar o amor

Que eu tinha na vida,

Mas somente pude

Ao auferir D. Marisa.

 

Então é motivo sim,

De viver o presente

E olvidar o passado,

Pois já vivo contente

 

Ao lado de D. Marisa,

Mulher que cuida sim

Deste cara que vivia

À-toa, e ela sem fins

 

Lucrativos convidou:

“Venha a mim, você

Que já anda cansado

Sim de amar e sofrer

 

Por amor, pois tenho

Sim, amor pra te dar

E te fazer ditoso aqui

Até ao pó você voltar,

 

E não é não, utopia,

É uma promessa sim,

E Deus quer cumprir,

E te ver junto a mim.”

 

Ora, não estou não,

Querendo regressar

O meu passado, Deus

Me livre, só lembrar

 

Como começou sim

O amor nestas vidas,

De Mário Querino

E sim, de D. Marisa.

 

Ainda que a Terra

Suba ou o Céu desça,

Carrego D. Marisa

Na alma e na cabeça.

 

Ora, quando há amor

Vindo do coração,

Ainda que a Morte

Faça triste separação,

 

Dos corpos, a alma

E o espírito seguirão

Unidos para sempre

Ainda em Dimensão

 

Distante, pois o amor

Permanecerá na vida

Entre Mário Queimo

E sua Varoa D. Marisa.

 

Mário Querino – Poeta de Deus


Mário Querino 


  

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