A coisa é assim neste
Vasto Planeta Terra,
Desde quando nasci
No meu pé de serra.
Alguém pode dizer
Que, a droga não
Existia nesse tempo
Em que meu sertão
Era um lugar pacato.
Ora, desde criança já
Ouvia falar sobre
Droga, hoje, já está
Com mais evolução
E afluência na vida
Da juventude, pois
Ninguém mais liga
Não para o labor,
E também as leis
Criadas sem visão,
Proíbem, disso sei.
Daí o Cão aproveita
Sim, essa ideia nova
E abre a porta pra
Moçada usar droga.
A minha mãe dizia:
“Quem não trabalha,
Faz asneiras, em vez
De ajudar atrapalha.”
Como assim, Querino?
Ora, uma criança que
Não ajuda seus pais,
Pensa sim, em fazer
O que a rua oferece,
E o que a lei proíbe,
E nossa Justiça quer
É isso, criança livre
Para dar trabalho
A Polícia do lugar,
Senão, como vai
No Cargo continuar,
Se o labor da Polícia
É lidar com gente
Que vive fora da lei?
Ora, o entorpecente
Já toma conta sim,
Do Município, Estado,
País, Continente
E onde é englobado.
Não ponha isso não,
Dentro da cabeça,
Se é inteligente, por
Incrível que pareça,
Um louco tem mais
Espera numa vida
De fé, amor, ledice
E vê que é proibida
Por Lei a tal droga.
Porém é inteligente,
E já percebe bem
O efeito pra frente.
Quando já se entra
No orbe das drogas,
Que não é não,
Alguma coisa nova,
Antes do rei Salomão,
Havia entorpecente,
Porém o povo ralava
E ocupava a mente
Com as coisas boas.
Mas hoje em dia,
O povo tem mente
Proibida sim, e vazia.
Quanto mais estuda,
Parece que as drogas
Têm mais prestígio,
E uma atração nova.
Como eu já sendo
Aqui um Bacharel
Em Teologia, vou
Fazer debaixo do Céu
Besteiras, que nem
Criança faz por ter
Medo do castigo
Ou medo de morrer
Debaixo desse Céu
E sobre essa Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Onde nasci, cresci
Sem entorpecente,
Agora, eu vou usar?
Sou louco inteligente,
E não, inteligente
Louco, que estuda
Para aprender a ser
Besta, coisa absurda
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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