Um cara trabalhava
Com um machado,
De repente chegou
Sim, o desanimado
Pra lhe deixar à-toa
No Planeta Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Lugar onde esta vida
Tem muito sentido
Ao lado de D. Marisa.
Então, alguém falou:
“Deixa essa vida, cara,
Sai deste sol quente!”
Ora, rindo o cara fala
Dando sua resposta:
“Amigo, se eu deixar
A vida, eu serei morto.
Então é melhor ralar
Sabendo que estou
Vivo no Orbe Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde nasci, cresci,
Vivo aqui animado
E hoje afirmo para ti
Que, se lá no Céu
Eu tiver um trabalho
Como tenho aqui,
É óbvio, meu atalho
Será extraordinário,
Pois ficarei sabendo
Que eu estou vivo
E uma obra fazendo
Por uma obrigação.
Então, acho melhor
Cortar com machado
Do que voltar ao Pó
E ficar ali sem saber
De nada nesta Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra
Titulado Pindobaçu
Onde nasci e cresci,
Onde nasceu e vive
Também você aqui.
Por isso com amor
Faço este trabalho
Como profissional,
Não é quebra-galho.”
Pensando bem, isso
É a pura verdade,
É melhor cortar sim,
Todo dia à vontade
Com um machado
Do que ficar sendo
Pó para sempre sim.
Ora, estou vivendo
Aqui feliz também
Com a minha lida
Ao lado da Mulher
Titulada D. Marisa.
Agora, eu pergunto:
Não é melhor ralar
Com um machado
Do que ser inumado
Para sempre aqui
No Cemitério da Paz
Onde tenho irmãos
E também meus pais?
Ora, em Bananeiras
Onde eu nasci, cresci
E tenho força para
Trabalhar até aqui,
Sei: “Quem não quer
Trabalhar, também
Não coma.” A vida
É assim, e ninguém
Deve escapar disso,
Enquanto ficar aqui
No Planeta Terra,
Onde nasci, cresci
E preciso trabalhar.
Pois nada cai do Céu
Pronto para se usar,
Carece pôr o chapéu
E encarar esse sol,
Ainda sendo quente,
Porque essa é uma
Obrigação da gente.
Você que teme o sol,
Não faça o outro
Ficar desanimado,
Senão, perde o gosto
De fazer algo mais
Em prol da própria
Vida que tem aqui,
E pessoas próximas
Querem ver você
Também nessa lida,
Como eu já estou
Com a D. Marisa.
Escrevi este texto
Longe de D. Marisa,
Ouvindo Jair Pires
“PELOS CAMINHOS DA VIDA”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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