Alguém falou assim:
“É o Diabo que fala
Usando pessoas más.”
Daí perguntei: Ó cara,
Achas que é verdade?
Alguém afirmou: “Sim.
É verdade, sem dúvida.”
Ora, tintim por tintim
Analisei essa ideologia
E depois eu perguntei:
Se eu amarrar a boca
Do cara, eu duvidarei
O Diabo falar por ele,
Achas que ele falará?
Alguém respondeu:
“Ora, assim não dá...
Acho até impossível.”
Daí então, eu disse:
Então, não é o Diabo
Que fala, não existe.
Se a pessoa é imoral,
Obviamente só fala
Palavras torpes sim,
É o que sabe, ó cara.
Daí então, perguntei:
O Diabo é espírito?
Alguém me objetou:
“Claro que é! Por isso
Que a gente não vê-lo.”
Perguntei novamente:
Se você não quiser
Fazer um mal à gente,
O Diabo fará por você?
Alguém objetou assim:
“Obviamente, não fará,
Ele depende de mim.”
Então, eu analisando
A nossa conversa, dá
A entender que, o mal
A gente pode evitar,
Basta se sair do meio
Onde as pessoas agem
De forma maliciosa,
E ao fazer, será tarde,
O Diabo não será não,
Preso em seu lugar.
Qual Autoridade daqui
Pode então castigar
Espírito que praticou
Um delito? Então cara,
Quem pratica o mal
É o ser humano. Fala
Para mim, se você já
Viu o Diabo praticando
Alguma delinquência
Neste cantinho baiano,
Ó cara. Então, o mal
É de índole humana,
Não é o Diabo que faz,
Se caso ele manda
Alguém fazer um mal,
Alguém só comete
Se quiser, pois o Diabo
Por si, nada acontece.
Alguém pode inquirir:
“O que eu devo fazer
Pra me livrar do mal?”
O que vou responder?
Simplesmente só isso:
Até uma criança sabe
Quando a coisa é má.
Ora, pra se sair, cabe
Pensar antes de fazer,
Nas consequências,
Porque quando fizer,
Você terá a ausência
Do Diabo no instante
Em que tudo já ficar
Esclarecido na Terra,
Onde o Diabo está
Somente para ofuscar,
Porém, não pra fazer
Nenhum mal aqui
Onde devemos viver
Praticando só o bem.
Agora eu pergunto:
A mente que cogita
O mal é um assunto
Que devemos estudar
Pra assumirmos sim,
Consequências vindas
Por nossos atos ruins,
Se o Diabo é espírito,
E espírito não pratica
Nada, por que agora
O ser humano só fica
Jogando a sua culpa
Pro Diabo, se quem
Faz tudo é a gente?
Então acho: Se alguém
Cometer algum delito,
Quem deve pagar é
Quem praticou sim,
Pois faz porque quer.
Se alguém te mandar
Cortar a tua mão,
Você cortará, ó cara?
Mas corta a do irmão.
Então, o Diabo nada
Pode fazer na Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde eu nasci, cresci
E já reconheço o mal
Que já pratiquei aqui,
Mas não vou jogar
Essa culpa pro Diabo,
Pois quem fez foi eu,
Por não ouvir o Sábio.
Agora, hoje em dia,
Entendo que há leis
E mandamentos sim,
Tudo que pratiquei
Já ficou no passado,
E avanço para frente
Fazendo o bem sim,
Ditoso e consciente.
Caso, eu pratique algo
Contra as leis ou fora
Dos mandamentos,
Eu não jogarei agora,
A culpa para o Diabo,
Se quem fizer for eu,
A culpa será minha,
O castigo será meu,
Pois o Diabo não vai
Ser preso ou pagar
Nada por delito meu.
Então, evito praticar
O mal entre o povo,
Para ninguém dizer
Que demônios têm
Poder sobre o viver
De Mário Querino,
O Poeta de Deus
E Escritor de Cristo.
Se no caminho meu
Eu praticar um delito,
Assumirei quaisquer
Consequências aqui
Na Terra, dê o que der.
Pois quem praticou
Fui eu, e não, o Diabo.
Então, não se iluda
Nesse velho adágio:
“É o Diabo quem faz
Isso ou aquilo na Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra.”
Isso é querer jogar
A culpa pra quem não
Pode pagar o preço
Da sua transgressão.
Se as autoridades já
Sabem que o errado
É o Diabo, por que
Não prende o Diabo?
Sabe por que não lhe
Prende aqui na Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra?
Porque quem pratica
É o ser humano, e é
O ser humano quem
Deve pagar sim, até
O derradeiro centavo.
Pois o Diabo não tem
Dinheiro para pagar
A Fiança de ninguém.
Gente, tira essa ilusão
Da mente ou cabaça,
E vamos fazer o bem
Neste amado Planeta,
Para que a vida tenha
Bom sentido na Terra,
Principalmente aqui
Em meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde sou feliz da vida
Fazendo o bem sim,
Ao lado de D. Marisa.
Assim agradamos sim,
Ao Senhor Deus
E ao Mestre Jesus Cristo,
Mestre seu e meu.
“Quanto mais miserável
me reconheço, sinto
que tanto mais o oceano
da misericórdia de Deus
me envolve e me dá
grande força e vigor.”
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