Hoje em dia, dá sim,
Pra todo mundo ver
Que não está fácil
Para a gente manter
Uma Família amada
Na face do Planeta
Titulado Terra. Não
É coisa da cabeça,
Já é uma realidade
Que podemos sim,
Notar entre o povo
Tintim por tintim,
Que o bem-querer
Não está mais não,
Na pessoa ao lado,
O celular na mão
Causa mais efeito
Do que as pessoas
De uma Família.
Ora, vemos à-toa
Muita gente que é
Apegada no celular.
Pois deixa tudo sim,
Para então acessar
As mesmas coisas
Que vemos todo dia
Compartilhadas sim,
Porém, isso só vicia.
Se parar pra refletir,
Dá a entender sim,
Que não traz lucro
Para prender assim
A pessoa, a ponto
De esquecer tudo
Que tem o direito
De fazer, sobretudo
Quem é operário
De alguma Empresa.
Temos hoje em dia,
Gente de natureza
Sem a expectativa
Duma vida melhor.
Ora, e com a vinda
Desse celular é pior,
Como nunca foi não,
Deste jeito na Terra,
Mormente no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Onde nasci, cresci
E já estou sim velho,
Mas não tinha aqui
Esse vício terrível,
A ponto de gente
Não querer mais
Trabalhar contente.
E se no Setor não
Tiver a boa Internet,
A coisa fica implexa,
E o trabalho carece
De boa atenção sim,
Pois o operário está
Desligado acessando
O seu bom celular.
E não é diferente
Em outro lugar fora
Daqui, pois a gente
Percebe toda hora
A turma com celular
Na mão e olhar fixo
Na sua tela, a ponto
De o compromisso
Ficar em segundo
Plano. Isso é triste,
Porém o povo não
Tem mais o limite.
Agora eu pergunto:
Essa geração porvir,
Como será o viver?
Eu não estarei aqui
Para apreciar tudo
O que virá à Terra,
Sobretudo ao meu
Querido pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde fica a Chácara
Santa Maria, lugar
Que tem sim, graça,
Paz, amor e gratidão.
Ora, como sou sim,
Um cara separado,
É triste para mim,
E nada posso fazer
No Planeta Terra,
Sobretudo neste
Meu pé de serra.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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