Ora, um casal novo
Fica ansioso por filho,
E acha que a criança
Deixa-lhe tranquilo.
Então, pede a Deus
Pra Esposa conceber
Com muita alegria,
E daí espera o bebê.
Pois bem, vejo até aí,
Tudo é só alacridade,
Mas passa, e o casal
Com sua ansiedade
Começa a se planejar,
Pois breve vai nascer
Para o contentamento
Da Família, o seu bebê.
Porém, quando nasce
O bebê e começa sim,
A chorar a noite toda,
O casal já acha ruim,
Porque já não dorme,
E precisa ir trabalhar
Para ganhar dinheiro
E o seu pão comprar
Pra então, sobreviver.
Ora, também quero
Relatar aqui que,
Ao ficarmos velhos
A Família jamais quer
Ver a gente morrer,
Contudo, acha ruim
Sim, com o decorrer
Do tempo no Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
Cuidar da vida idosa.
Daí procura o Asilo,
Pra deixar interno (a)
E ter viver tranquilo,
Pois todos querem ir
Para a sua Igreja,
Para uma boa festa,
E para onde deseja,
Porém, os velhinhos
Não devem não ficar
Sozinhos em casa,
Assim, vão internar.
Então, a gente só é
Gente boa na Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra,
Enquanto pode ficar
Sim, independente
Dos outros, é assim
Esta vida da gente:
A gente sempre quer
Ter a pessoa ao lado,
Mas quando impede
Fazermos o almejado,
A coisa logo muda,
Não quer ver morrer,
Todavia, o trabalho
Não quer não, ter
Por deixar sim, preso
Sem poder sair não.
Quer ser bom ou boa
Entre esta População
Humana? Não nasça
Nem fique velho não,
Ao contrário, nunca
Agradará sua Nação.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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