Poeta Mário Querino aos 18 anos de nascido |
Tentei pesquisar meu porte
Para descobrir o valor
Dum jovem amado e forte
E repleto de resplendor.
Então eu começo a redigir
A minha antiga ideologia,
Para o mundo descobrir
A razão de minhas poesias.
Quando eu tinha 18 anos,
Época em que eu comecei
Neste cantinho baiano,
A redigir e até... Não parei.
Eu vivi um tempo vaidoso
A ponto de cachear
Meu cabelo tão famoso,
Para charmoso eu ficar.
Deus me libera limitado,
Porque eu pedi a Deus
Que eu não fosse viciado,
Usasse só o que fosse meu.
Para agora eu aconselhar
As pessoas demasiadas
Que às vezes querem usar
As coisas feias e erradas.
Com a aparência elegante,
Quero aprender de tudo,
Mas o vício fique distante
Pra não atrofiar o estudo.
Esta imagem que eu passo
Para todo mundo ver,
É uma realidade de fatos,
Da época que eu pude viver
Assim com tanta vaidade,
E com tamanha pobreza.
Todavia, na verdade,
Eu tinha boa delicadeza.
Hoje, veja meu cabelo,
Como ele era ouriçado,
Agora acho um pesadelo,
Isso é apenas passado.
A minha ideia mudou,
Obviamente pra melhor,
Agora tenho o amor
E todos vocês ao redor.
Este cabelo era tratado
Com óleo de ouricuri,
E coca cola pra ficar eriçado
Shampoo não existia aqui,
Creme eu só vim conhecer
Quando eu já era careca.
Hoje no armário pode ter
Todavia, não me interessa.
Se ainda minha cabeleira
Fosse como esta da foto,
Não usaria em Bananeiras,
Porque hoje não posso.
Cada época há sua moda,
A minha já passou.
Agora a juventude inova
E tem outro resplendor.
Eu me achava bonito
Com o Cabelo cacheado,
Agora por Jesus Cristo,
Sou um varão diferençado.
Mário Querino – Poeta de Deus
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