terça-feira, 7 de abril de 2015

CANETA COR-DE-ROSA



O Poeta estava usando
Uma caneta cor-de-rosa,
E alguém foi chegando,
Ao vê-la, do Poeta goza,


É óbvio, dizendo assim:
“Hum! Caneta de mulher?”
O Poeta não achou ruim,
Porém respondeu com fé:


“Quem disse que é, amigo?
Na mão de homem não faz
Ainda o que tem redigido?
Qual a diferença que traz


Na mão dum bom Poeta?
Você abraça sua mulher?”
Alguém disse: “Na certa...
E é isso que ela mais quer.”


Então o Poeta comentou:
“Você vê que é de mulher
E usando agora eu estou,
Com distração e muita fé,


E você fica é com a mulher,
Não deveria chega perto
Para não ser o que é,
Preconceituoso. Certo?”


Alguém olha para o Poeta
E balança bem sua cabeça,
Dá uma risadinha discreta
Por incrível que pareça,


E fala: “Você tem razão,
Você usa apenas a caneta,
Trago a mulher no coração,
Não tiro da minha cabeça.



Mário Querino – Poeta de Deus  

Poeta Mário Querino 

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