Mário Querino e Maria José 26/04/2015 |
Se a gente bem soubesse
O valor que a gente tem,
O quanto a gente merece
Viver afortunado também,
A gente apreciava o Céu
E falava para Deus assim,
É óbvio, tirando o chapéu:
“Senhor mantém em mim
Esta minha simplicidade,
A minha vida não consiste
Na minha prosperidade,
Mas no amor que existe
No fundo do meu coração.
Senhor, minha vida tem
Grande denodo no sertão
Mas não consiste nos bens
Que adquiri com trabalho,
Isso apenas é o resultado
Por andar em bom atalho
Com a fé e o bom grado.
Senhor, se não me acho
Importante neste mundo
Por ser um pobre e fraco,
Mas tens amor profundo
E me acolhes ainda assim.
Senhor, tirai o preconceito
De pobreza que há em mim,
E dê a mim júbilo e direito
De viver contente também.
O Senhor nos dá este valor,
Independente dos bens
Que a gente aqui arranjou.”
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino |
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