quinta-feira, 30 de abril de 2015

QUEIXA DO PAPEL

Pesquisada no Google 30/04/2015


Ao deitar para descansar
O meu corpo trabalhado,
Comecei então a olhar
Para meu simples telhado.


Que me protege da chuva,
Do sol e também do vento.
E sem nenhuma dúvida,
Me veio no pensamento:


“O povo não está anotando
Mais nada em papel,
E agora estou pensando
Num apagão breve e cruel


Que pode vir ao Sistema
Que conduz a vida digital.
Poderá ser um problema,
Seu curso chegar ao final


E não ter como voltar atrás.
Os registros no papel
Devem ser prontos e atuais,
Pode falhar o tempo virtual.


Visivelmente tudo vai bem,
Porém, pode se congestionar
E nos anos que vêm,
Quem sabe tudo pode mudar.


Mas tudo bem, siga em frente,
Nisso pensei, mas não afirmo.
Só quis passar para esta gente
Que neste mundo há sigilos.


É óbvio os estudiosos fazem
Análise de tudo no mundo,
Mas dos segredos não sabem
Nem terão o saber profundo.


Agora vou dormir em paz,
Se Deus assim me permitir,
Que todos amem o que faz
Para bons tempos usufruir.”


Mário Querino – Poeta de Deus 

Poeta Mário Querino 
  


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