Poeta Mário Querino 29/04/2015 |
Um dia estava na cidade
E vi alguém comunicativo,
Com uma tranquilidade
Ele conversava comigo.
Daí ele perguntou assim:
“Onde tu moras, amigo?”
Veio uma alegria em mim
E respondi com o sorriso:
No Distrito de Bananeiras.
Então assim ele comentou:
“Minha boa companheira
Nesse lugarejo já andou.
Ela diz que é uma terra
boa.
Amigo, lá tem muita gente?”
Falei: Umas 2.000 pessoas.
Ele indagou: “És contente?”
Respondi: Graças a Deus,
Gosto muito desse lugar.
Ele falou: “Nos dias seus,
Qual é a sua atividade lá?”
Respondi: Sou Porteiro.
Ele falou: “Boa profissão,
Mas ouve o tempo inteiro
Umas piadas da população.
Tenho um amigo Porteiro
E ele me contou um fato
Que passei o dia inteiro
Pensando, e até hoje acho
Que ele usou a sabedoria
Que poucos porteiros
Tem essa boa autonomia,
É sincero e verdadeiro.
Então, assim ele contou
Que a servente da firma,
Tirar um camburão mandou
E ele foi contente da vida.
Logo após o Chefe chegou
E encontrou o portão
Fechado, esperou,
esperou...
E ele tirando o camburão.
Quando voltou ao setor,
Ouviu gritos bem alto:
“Já faz tempo que estou
Aqui e tu foras do espaço!?”
O Porteiro, suavemente
Respondeu: “O senhor sabe
Por que eu estava ausente?
O que estava fazendo cabe
A qualquer um de nós.
Estava pegando o camburão,
O senhor levanta a sua voz,
Como se eu fosse o seu
cão!
Ainda se fosse, não deveria
Gritar assim comigo.
Pois Deus me diz todo dia:
“Tu tens animal, amigo?
Se tens, cuidas com amor.”
Por isso trabalho deste
jeito
Em prol da vida do senhor,
Respeitando seus direitos.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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