Poeta Mário Querino 09/03/2016 |
Um patrão forçou
O empregado fazer
Algo que chateou
E nada tinha haver
Com a sua função.
O empregado falou:
“E a remuneração
Ganha do senhor?”
Então o patrão disse:
“Um salário mínimo.”
O servidor ficou triste,
Porém, olhou sorrindo
Para o seu patrão
E mando-o dividir
Por 30 a remuneração.
Ele se pôs a refletir
E depois falou assim:
“Você tem razão amigo,
Continue até ao fim
Eu não tinha percebido,
Faça a sua obrigação,
O que exigi você fazer
É de mais elevação.
Faça tudo com prazer.
Seria um patrão cruel,
Caso, obrigasse você
Assumir o novo papel
De quem é lícito fazer.
Reconheço que desvio
De função é injustiça.
Siga fazendo com brio
Só o que lhe permita
Sem desgosto amigo.
O pago ao profissional
É valor mais enaltecido
Do que lhe pago mensal.”
Profissional ganha tanto,
E você só ganha X,
Seu trabalho é um encanto,
Isso todo mundo já diz,
Porém, para você fazer,
Eu preciso lhe classificar
Para você então receber
O que escrito na Lei está. ”
Mário Querino – Poeta de Deus
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