Poeta Mário Querino 30/03/2016 |
Hoje o mosquito me indagou:
“Poeta, quantos anos tem
O mundo que Deus criou?”
Falei: A resposta vem de
quem?
Todavia, segundo os cientistas,
Tem uns 4,6 bilhões de
anos.
Porém, como sou analista
Neste cantinho baiano,
Pergunto, por que me indagas?
O mosquito respondeu:
“Deus fez o Universo sem
faltar nada,
E desde o seu começo vivo
eu,
Melhor dizendo, a espécie
Do mosquito da Dengue
Ou de outras novas pestes
Que no mundo se estendem,
E os cientistas nunca
culparam
A minha inocente espécie,
E por que esses novos
falam
Que somos a causa das
pestes?
Agora, quer dizer que o
homem
Apronta tudo e não quer
Sujar o seu importante
nome?
Senhor Jesus de Nazaré!
Por que agora culpam tanto
Esta espécie de mosquito?
O homem quer ser santo,
Mas essa espécie matou
Cristo.
E continua fazendo besteiras.
Daí então, condena o
mosquito,
O que achas Poeta de
Bananeiras,
Sobre tudo isso?”
Falei: Na verdade,
mosquito, sou
Da espécie humana,
Contudo, nunca na vida vou,
Nesta terrinha baiana
Condenar vocês, amigos.
Porque eu já tenho visto
A lagoa e o rio poluídos,
E em volta montões de
lixo.
Na minha concepção,
As pestes são surgidas
Por falta de Educação
E uma boa qualidade de
vida.
O mosquito parou, refletiu
E prosseguiu com a sua fala:
“Será que na Capital do
Brasil
A minha presença abala?
Pois estive analisando bem
Que a doença maior
Que atualmente o país tem
E deixa a nação na pior,
Obviamente é a corrupção
Que impede o
desenvolvimento
De uma boa Educação,
Da Saúde e de bons
alimentos.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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