Poeta Mário Querino 29/03/2016 |
Um amigo de Brasília
Visitou um distrito,
Achou uma maravilha
Como nunca tinha visto.
Então entrara num bar
Para tomar uma cerveja.
Na hora de ele pagar,
Obviamente ali almeja
Gel de passar nas mãos
Ao pegar no dinheiro.
O caixeiro disse: “Tem não.
Pegamos o tempo inteiro,
Nunca houve nenhum mal.
O senhor pode pegar sim,
O nosso dinheiro é legal,
Pode ver, tintim por tintim.
Não temos dinheiro sujo,
O dinheiro que circula aqui,
Todos sabem de tudo,
Ninguém ousa adquirir
Sem trabalhar, meu amigo.
Eu já estou sabendo
Que em Brasília é adquirido
Dinheiro que está sendo
Circulado antes da limpeza.
Por isso de gel precisa,
Por ter muita impureza
E contagia amigos e amigas.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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