Poeta Mário Querino 11/10/2016 |
Havia uma empresa
Numa cidadezinha
Pacata do interior,
Que outras vizinhas
Muito apreciavam.
A empresa era especial
Servia com alegria
Todo aquele pessoal.
Mas mudou de chefe,
O qual passou a fazer
Seleção de servidores,
Ninguém sabia por quê.
Daí pagava por parte,
Talvez para castigar,
Aqueles de mau gosto,
Ninguém podia afirmar,
Mas uns comentavam.
Entre os servidores
Havia um varão de fé,
Apreciava os valores
E os decretos de Deus.
Então ele comentou:
“Meu salário não veio,
Mas ansioso não estou
Pois não vai adiantar
Eu ficar estressado.
Se não houver solução,
Eu peço emprestado
Para pagar as contas,
Se ainda tiver solução,
Esperarei no Senhor
Com fé e satisfação.
Quem detém o salário
Do pobre trabalhador,
Um dia também ficará
Sentindo a mesma dor.
Pois ninguém é dono
De nada neste Planeta.
Claro, precisamos tirar
Essa ideia da cabeça,
Que temos algo aqui.
Até as nossas vidas
Não pertencem a nós,
Ora, vão ser devolvidas
E o que já temos feito
Para quem vai recebê-las?
Então outro chefe pode
Tomar essa sua cadeira.”
Mário Querino – Poeta de Deus
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