Poeta Mário Querino 13/10/2016 |
Esta noite eu sonhei
Que tinha ido à roça,
E pela roça do primo
Passei. Ele não gosta
Que gente passe sim
Pela sua propriedade.
Então atravessando
Ainda sem liberdade,
Encontrei uma cadela
E dois filhotes magros,
Claro, ninguém tinha
Deles o bom cuidado.
Tinham couro e ossos
Estavam caindo sim
De fome, nunca tinha
Visto magros assim.
Na frente me deparei
Com um curral de gado,
E meu primo lá estava
Prestado bom cuidado.
Seu gado estava gordo
De maneira encantada,
Claro, dialoguei consigo,
Ele não reclamou nada
A respeito à passagem
Que em sua roça eu fiz.
Daí eu me acordei
E agora descrevo feliz.
E posto para o mundo
Ver o que eu sonhei
Nesta noite no Distrito
Que eu sempre amei.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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