Poeta Mário Querino 21/11/2016 |
Eu observando Jesus
Sacudindo a figueira,
Vi tantos figos podres
Que em Bananeiras,
Meu bom pé de serra,
Senti também o fedor.
Todo dia que eu ligo
Meu útil computador,
Vejo figos caindo do pé,
Sujando a terra, é certo,
Onde ousamos isto ler:
“Ordem e Progresso”
Mas sempre os frutos
Estão se apodrecendo,
Todo dia que Jesus sobe
Na figueira fico vendo
Figos que eram famosos
Hoje estão caindo podres
Na nossa Pátria querida.
Ninguém nunca pôde
Ainda achar nesta terra
O motivo desta podridão.
Só sei dizer que Jesus
Está derribando no chão.
Todo dia que eu observo
O meu útil computador,
Vejo figo que era ilustre
Caído no chão com fedor.
Mas o que fazer para isso
Não ocorrer mais agora?
É pôr o adube na figueira
E os podres já jogar fora.
Mário Querino – Poeta de Deus
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