Poeta Mário Querino 02/11/2016 |
Hoje alguém procurou
Saber de uma poesia
Referente aos mortos.
Claro, com fé e alegria
Mostrei que não posso
Redigir para essa gente.
Porque perderei tempo
E eles não são cientes
Do que o Poeta vivo faz.
Quem sabe, quando eu
Expirar e ficar com eles,
Ao lado do Senhor Deus,
Eu possa recitar poesia,
Sobre o outro mundo.
Pois não levarei nada
Por mais amor profundo
Que eu tenha em algo
Do planeta Terra,
Eu deixarei tudo isso
No querido pé de serra.
Então eu prefiro poetar
Para todos os vivos,
Pois os mortos já estão
Deste mundo esquecido,
Já estão em outra pátria,
E ainda não sei como é,
Se for igual a este
planeta
Está sendo vã a minha fé.
Porque espero um mundo
Que não tenha papel,
Caneta nem computador
Para eu fazer nesse Céu
Poesia sobre paz, amor,
Justiça, amizade e em fim,
Sobre o que eu quiser.
Então não cobre de mim
Uma poesia para morto.
Porque sou Poeta de vivo,
Faço tudo com fé e júbilo
Para os presentes amigos.
Vamos deixar os mortos
Nos mundos que eles têm,
Seja na Dimensão Celestial
Ou na infernal também.
Devemos nos preocupar
Em ouvir aos profetas,
Enquanto estamos vivos,
Porque ao expirar só resta
Dois caminhos a esperar:
O que é ligado ao Céu
Ou o que leva ao inferno.
Então faça aqui o papel
De bom cristão para ser
Acolhido pelo Senhor Deus.
Senão será atormentado
E não adianta poema meu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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