Poeta Mário Querino 01/12/2016 |
Já é primeiro de dezembro,
Mês de acertar as contas.
Eu e todos já entendemos
Que o mundo se apronta
Para dois mil e dezessete
Vir com paz e conta azul.
E quem vive hoje merece
Nas regiões Norte e Sul,
Leste e também na Oeste,
Já está se preocupando
Com algo que enaltece
A festa do final deste Ano.
Ainda há muitas contas
Para eu então acertar.
Minha cabeça fica tonta
De estudar como achar
A solução correta e boa
Pra meus dois credores.
Indagam-me as pessoas
Repletas de esplendores:
“Só deves a dois, amigo,
Estás assim preocupado?”
Replico: Tenho redigido
Que tudo será estudado.
Um dos credores é Deus
E o outro é o mundo.
Por isso os débitos meus
São grandes e profundos.
Mesmo tentando acertar
As minhas contas, eu vivo
Aumentando sem vigiar,
E para mim é um perigo,
Porque eu posso morrer
A qualquer momento
E o meu nome percorrer
Que fui mau elemento
E morri devendo a Deus
E ao mundo também.
Isto deixa o coração meu
Pensando muito além.
Mas o que eu farei aqui,
Sou humano e preciso
De tudo para existir
Ao lado de meus amigos?
Que dois mil e dezessete
Venha com outra cara,
Porque o povo merece
Ter sua conta azul e clara.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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