Mário Querino - Poeta de Deus 23/12/2016 |
Ao terminar o almoço
Liguei o computador,
Observava com gosto
E logo o sono chegou.
Claro, um sono denso
Que me dominou sim.
Então nesse momento
Não mandei em mim,
Corri para o aposento
E me deitei numa boa.
Tudo no esquecimento,
Estive com as pessoas.
Logo dormi e sonhei.
Então agora eu redijo
E depois eu postarei
Para amigas e amigos.
Sonhei que eu estava
Num lugar diferente
E nele alguém cavava
Várias covas de gente.
Uma atrás das outras
E outras ao seu lado,
Ora, não eram poucas,
E formavam quadros.
Na outra área do lugar
Também tinha covas
Onde o povo ia inumar,
Coisa encafifa e nova.
Daí então, vendo isso,
Peguei um saco vazio
De massa e fiz escrito,
Mesmo sem um brio.
Quando eu perguntei
Nome de pessoas sim,
Conhecedor eu fiquei,
Pois um disse pra mim:
“Eu sou filho de fulano,
O Prefeito deste lugar.”
E continuou falando:
“De Zica podes chamar.”
Ainda um que estava
Ali do nosso lado,
Ousou sua fala tomar:
“Ele é ótimo Deputado.”
Então tentei descrever
Poesia com o seu nome
Que trouxe um prazer
Aos mortais homens.
Quando já uma parte
Das covas estavam sim
Tomando o destaque,
Uns indagaram a mim:
“Onde podemos pegar
Um pouco de cal?”
O que eu pude falar
Entre aquele pessoal,
Que pegassem do outro
Lado onde às covas
Esperavam um corpo
Que o povo ainda roga.
Daí segui a este povo
Que precisava da cal,
Para fazer algo novo.
Ao chegar nesse local
Um amigo vindo sim
Do Estado de S. Paulo,
Solicitou para mim:
“Dá-me um Real!” Claro,
Respondi: Não tenho,
E não sei quando vou
Receber. Mas venho
Confiando no Senhor.
Daí me acordei alerta,
E almejei isto escrever,
Ora, em forma poética
Para todo mundo ler.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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