segunda-feira, 15 de outubro de 2018

DO QUE SERVIRIA NA MINHA VIDA, MAIS DE 50 MILHÕES DE REAIS SEM MOVIMENTO?

Poeta Mário Querino 15/10/2018



Alguém chegou perto
De um senhor e disse:
“Você é louco, amigo,
Fazer casa que existe


Uma estrutura desta?
De fato não reaverá
Mais nunca a grana
Que você vai gastar.”


O senhor respondeu:
“Seria lícito eu morar
Num rancho de palha
E no Banco guardar


O meu suado dinheiro,
Pra quando eu morrer
Outro sacar e usufruir,
Sem nada fazer?


Amigo, enquanto vida,
Procurarei o melhor.
Pois o tempo passa,
Vem a idade, e o pior,


O dinheiro não fará
Eu ser mais feliz.
Não poderei comer
O que eu sempre quis.


Não me vestirei mais
E não fruirei de nada.
Então faço com prazer
Esta importante casa


Para contente eu viver
Desfrutando do espaço,
Da beleza, dos elogios
Pela imissão que faço.


Quem achar que estou
Edificando para vender,
Está sim, enganado,
É para feliz nela viver.


Acha que eu sou besta,
Para fazer uma mansão
Longe de mim e viver
Num rancho beira chão?


Investirei tanta grana
Na casa, depois vender
E pôr a grana no Banco
E outros terem prazer?


Para de pensar assim
Tão negativo, ó cara!
Eu quero ter casa boa,
Não pra vender. É rara,


Gente sem apego sim,
Nesse tal dinheiro,
Porém, estou vivendo
O meu tempo inteiro


À procura dele aqui,
Não a fim de guardar,
Mas auferir e depois
Tintim por tintim usar


Para eu ter algo bom,
Viver fruindo do bem,
Usar um espaço legal
E arquitetar também,


Tudo que a mente visa
Dentro das normas
Determinadas por Deus,
Por homem que inova


E pela Natureza física,
Que é no meu caso.
O dinheiro é para ser
Entre nós mobilizado


Dum jeito ou de outro.
Não é lícito ter grana
E passar necessidades
Nos dias da semana,


Comprar carro e botar 
Numa garagem e sair
À pé pela estrada sim,
E se sujeitando a pedir


Carona a gente mais
Pobre que a si mesmo.
Agora eu indago assim:
Para que tanto medo


De ficar pobre de novo,
Se a vida sempre foi
Feita de altos e baixos?
Frua do melhor, depois


Tudo ficará sem valor
Para ti no planeta Terra.
Pois vai voltar a ser pó,
Pó serei no pé de serra.


Ora, não me preocupo
Com o meu aspecto,
A fim de exibir a outros.
Faço o que o intelecto


Manda eu fazer aqui
Para melhor eu viver,
Claro, cônscio de tudo,
Sobretudo, do morrer.”


Mário Querino – Poeta de Deus

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