Poeta Mário Querino 26/10/2018 |
Um pai tinha dois filhos
Que amava de coração.
Então eles crescendo,
Seguiam outra direção.
Um começou a beber
Bebida forte sim.
O pai começou a falar:
“Filho, sua vida terá fim.”
Assim advertia o filho,
E ele não dava ouvido.
Achava que seu pai era
De duende sem sentido.
Porque bom era beber
A bebida que gostava,
É óbvio, chegar bêbado
Zoando na sua casa.
Seu pai vivia sofrendo
Com seu querido filho,
Olhou para o Céu e disse:
“Deus, me dê um brilho
Para que eu possa ajudar
Meu filho melhor viver
No amado planeta Terra.”
Daí então veio um saber
Para esse pai restaurar
A boa conduta do filho:
“Homem nunca gostou
De seguir o bom trilho
Do pai. Então não peça
Pra ele deixar de beber,
E sim, comece a mandar:
“Bebe, bebe... Até morrer!”
Daí então o pai começou
A dar esse conselho
E seu filho percebeu sim,
Que já se achava alheio.
Pois o pai queria que ele
Morresse logo sim.
Então disse: “Meu pai
Quer ver o meu fim?
Porém, ele não verá não,
Vou deixar de beber
Bebida forte e ele verá
Que tem anos para viver.”
Claro, deixou de beber
A optada bebida forte.
E começou a trabalhar
Sendo homem de sorte
Boa. Então é a índole
Que o homem tem sim,
Para não obedecer,
Motiva o gosto até o fim
Que vai fazer o oposto,
A fim de não obedecer.
Pois isso é do homem,
O que a Lei manda fazer
Não faz, o que ela proíbe
É o que todo mundo faz.
Se a Lei mandasse matar
Ninguém seria capaz
De matar, pra ser contra
A Lei. Então motiva sim,
O que a pessoa quiser,
E depois fale para mim
Que tenho toda razão.
Pois quando o pai quer
O filho não quer saber,
Se não quiser vai fazer.
Mário Querino – Poeta de Deus
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