Poeta Mário Querino 25/03/2019 |
Alguém perguntou assim:
“Por que a pessoa má
Às vezes não sofre tanto
E a honesta sempre está
Diante de grande aflição,
A ponto de até se matar?”
O que devo então rebater?
Claro, vou agora procurar
Uma resposta consciente,
Obviamente pessoal sim.
Mas não sejas obrigado
Engolir o que sai de mim.
É conceito poético que,
Com amor e por amor
Vejo com visão profética,
Vindo do meu interior,
Quer dizer, do coração.
Analise bem a resposta:
O corpo é da Terra, nele
A alma fica. Não importa
Se a índole é boa ou não,
Sofrimento é inevitável,
Cada qual no seu estado,
Seja brusco ou agradável.
Eu só não devo indagar:
Por que eu sofro assim,
Enquanto fulano só faz
Neste mundo algo ruim
E não vejo ele padecer?
Minha mãe falava tanto:
“Cada qual com a sua dor,
No seu precisado canto.”
Então, às vezes sofremos
Por falta de sabedoria
E de inteligência também,
Mas faz parte do dia-a-dia.
Não vamos nos justificar
Baseados nesses fatores.
Pois o ser humano nasce,
Cresce e abole entre dores.
Então, cada qual carregue
A sua própria cruz.
Quem levou a dor de todos,
Foi o nosso Senhor Jesus.
E mesmo assim, poucos
Reconhecem seu amor
Que tem por todos nós,
A ponto que se entregou
Nas mãos de reis e povos
Cruéis, a fim de nos salvar
E dar-nos vida eterna.
Só não devo perguntar:
Por que sofro mais que
Todos que fazem o ruim
No planeta Terra?
Essa pergunta para mim
É por falta de inteligência,
De sabedoria e revoltada.
Pois sei o que eu sofro,
Mas não sei de sua casa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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