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| Poeta Mário Querino 15/03/2019 |
Alguém comentou assim:
“A razão dessa violência
É o uso desta Tecnologia
E alvedrio da adolescência.”
Mas pergunto neste dia,
Obviamente, sexta-feira,
No meu pé de serra,
Intitulado Bananeiras:
Antes de ter Tecnologia
Tão avançada assim,
No planeta Terra,
Ora, tintim por tintim
O crime ceifava gente,
Por que agora acusam
A Ciência e Tecnologia?
Meus filhos não usam
Nenhuma arma atual,
Por que não conhecem
Particular qualquer tipo
De arma? Que acessem
Computador, celular
E assistam à televisão,
Meus filhos não têm
Nem de plástico não.
Se vemos tudo isso,
Glorias ao Senhor sim,
Porque antes sucediam
Coisas boas e ruins,
E não sabíamos de nada,
Ficava só entre ricos.
E hoje em dia, criança
E adolescentes lícitos
E ilícitos veem numa boa,
O jovem e o velho sabem
Que no mundo acontece
Tudo isso, contudo, cabe
Ao Senhor seu controle.
Então, sempre houve
Violência, prostituição,
Roubo e tudo que pôde
Fazer o homem antigo.
O rei Salomão teve 300
Esposas e 700 concubinas.
Qual homem nisso pensa,
Possuir nos dias de hoje?
Sansão matou pessoas
Como ninguém matou,
De sangue frio, numa boa.
Quantos quilos de ouro
Carregaram do Brasil?
Quantos tesouros ilícitos
O homem anoso possuiu?
Pare, pense e responda.
Então, nada disso é
Novidade para mim,
É apenas conhecimento
Do que sucede no mundo,
Graças a Ciência e Tecnologia.
Então é lícito a gente
Acessar noite e dia
Computador, celular
E ainda assistir televisão.
Mas há um meio de viver
De novo o velho jeitão.
É só fechar as fábricas,
Parar de vender tudo,
E vivermos na desgraça
Como surdo, cego e mudo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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