Mário Querino 28/06/2020 |
Quando o caso é sim
Do que sofre na Terra,
E tintim por tintim
É longe do pé de serra,
Parece até que a vida
Está indo muito bem.
Daí então, amigas
E amigos sempre têm
Algo para comentar,
Não a fim de fazer
Algo que venha ajudar
E beneficiar o viver,
Mas pra pôr em jogo
Até o que não têm.
Eu vejo entre o povo
Algo que não convém.
Há gente ansiosa aqui
No planeta Terra,
Sobretudo onde nasci,
Meu bom pé de serra.
Muita gente aproveita
R$ 600 ou 1.200 reais,
Não comprando Cestas,
Mas em aposta que vai
Concorrer às eleições,
Ainda no final do ano.
Não veem as condições
Neste cantinho baiano,
Que já está afunilando
E a coisa vai pegar
Neste cantinho baiano,
Quando a grana acabar.
Daí vão chorar miséria
E implorar ao Senhor.
Ora, a coisa não é séria,
Por ter pai Governador.
No meu entendimento,
Qualquer pai, ainda rico,
Se der os seus talentos
Aos filhos, ocorrerá isso:
Falência, desequilibro
Familiar, fome, peste,
Violência e até vírus
Neste Planeta aparece.
Então, eu somente fico
Observando da porta,
Homens pobres e ricos
Confiando em apostas.
Não usam inteligência,
Sabedoria e noção
Em nada que pensam
Sobre a futura Eleição.
Se a vida é como vela
Exposta ao vento,
Acham que à espera
De 6 meses é tempo
Pouco para mortal
Que não sabe nada
Sobre o porvir? É ideal
De gente atrasada.
Porém, têm liberdade
Para fazer o que quer.
Todos visam vantagem,
E apostam com fé...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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