Mário Querino 05/06/2020 |
A roça de um Varão
Trabalhador é assim:
Tem a sua presença,
E tintim por tintim
É contemplado tudo
Sem acepção do que
Tem plantado na roça,
É cuidada com prazer,
Sempre de madrugada
O dono põe os joelhos
No chão, para implorar
A Deus que nada alheio
Entre para fazer parte
Do que a roça produz,
Sempre é vigiada sim
E protegida por Jesus.
Insetos têm controle,
Aves vêm para cantar,
Répteis não fazem medo,
Peixes esperam visitar,
Animais ficam olhando
Em volta do cercado,
Vegetais crescem sim
E dão fruto apropriado,
As pessoas vão visitar
E se sentem ditosas,
A casa é cheia de vidas,
Humildes e famosas.
E o Poeta de Deus faz
Poesias sobre a roça,
Do Varão trabalhador,
Que tem mãos grossas,
Ainda sendo Bacharel
Em Teologia, não quer
Sair da roça e deixar
Os bichos de qualquer
Jeito. Por isso trabalha
Em prol deles todos,
Que são amigos, razão
De ser um cara doido.
Porque o ser humano
Se acha dono da Terra,
Sobretudo do meu
Admirável pé de serra.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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