quinta-feira, 4 de junho de 2020

QUANDO OS HOMENS NÃO QUEREM OUVIR A VERDADE DE DEUS, O HOMEM FALA COM OS ANIMAIS OU BICHOS





Em 1985, quando estava
Auferindo os meus dons,
Realmente, em São Paulo,
Eu achava ali muito bom


Ao falar com as formigas.
Ora, quem não entendia
O que eu ali conversava,
Sempre aos outros dizia:


“Esse moço está sim louco,
Conversa com as formigas,
Plantas, e porcos do tio,
E o que será da sua vida?


Como isso veio acontecer
Na sua vida? Pois era sim
Um rapaz tão inteligente,
Sabido e, agora, assim


Estamos vendo esse caso
Inesperado na sua vida.
Vejam! Está até falando
Com esse inseto formiga.”


Certamente, quando eu
Cheguei no meu Distrito,
De regresso, já havia sim
Comentários, que isso


Provocou preconceito
E uma grande exclusão,
Que até a adolescente
Marisa, ouviu com razão,


Que estava amando sim
Um louco sem futuro.
Até membros da Família
Que é um porto seguro


Onde um louco deve
Se abrigar com alegria,
Para a querida Marisa,
Muitos para ela diziam:


“Menina, você é louca,
Esse cara, não tem não,
Condições de se casar,
Veja! A sua vil condição,


E você vai morrer sim
De fome, e ter trabalho,
Durante a sua vida
Nesse complexo atalho.


Escolha um jovem sim,
Mas que seja normal,
E não esse cara louco,
Ora, a sua vida conjugal


Será um inferno sim,
E você se arrependerá.
Der o abraço de adeus,
E outro vá procurar.”


Como a mulher sábia
Edifica a casa contente,
Invés de dar o abraço
Do adeus, felizmente


Deu o abraço do Amor,
O qual entre altos
E baixos, já vive ditosa
38 anos neste espaço,


Enquanto conselheiros
Que me enxergavam sim,
Um moço sem futuro  
E ainda um louco assim,


Hoje, estão piores que
A Marisa, uns expiraram
Para sempre, amém,
E outros se mandaram,


E este casal está aqui
No amado pé de serra,
Já dando testemunho
Para o planeta Terra,


Que o Amor faz tudo,
Na vida de quem ama,
Não visando só o sexo
Numa especial cama,


Mas numa amizade sim
Que os leve até o final,
Sendo sabido ou louco,
Sem visão no “R$ Real”.


Como hoje as 18 horas,
Marisa ligou o radinho
Que fica sobre a mesa,
Ouvi com todo carinho


Um Padre já relatando
A Biografia de Santo
Antônio, na qual ele
Falou tudo que sonho:


Falar com os répteis,
Os peixes, os animais,
As aves, os insetos
E também os vegetais,


Sobretudo as pessoas
Que queiram me ouvir.
Eu só não devo ficar
Receoso e calado aqui.


Quando Santo Antônio
Chegou numa cidade
De herege, foi falar com
Os peixes a Verdade


Que Deus lhe mandou.
Os peixes ficaram sim
Ouvindo as palavras
Desse jovem até o fim,


Como se eles fossem
Dotados de inteligência.
Então, eu, agora, sou
Um cara de experiência


Sem esse preconceito,
Sem mais essa loucura,
Sem o receio de falar
Com bichos e criaturas,


Sobretudo com alguém
Que se acha sabichão.
Pois a minha vivência
No cantinho do sertão,


Meu bom pede serra,
Me deixa feliz da vida,
Obviamente ao lado
Da minha Varoa Marisa,


A qual já encarou sim
Preconceitos, conselhos
E tudo mais contra mim,
Contudo, nada alheio


Fez a Marisa desprezar
Este cara que lhe ama,
Sem visar somente sexo
Numa especial cama,


Mas sim, grande Amor
Do fundo do coração,
Que este Amor ilumine
Minha Família no sertão


Composta por 7: Mário,
 Marisa, Alejandro Cis,
Acaz Ido, Vanessa, Luisiane
E Brad Galvão, turma feliz.


Que essa minha loucura
E a coragem de Marisa
Amar um louco assim,
Sejam o bem para a vida


Que esperamos sim
No Senhor Jesus Cristo,
Que virá buscar seu povo,
Sobretudo do Distrito,


Intitulado Bananeiras,
Lugar do planeta Terra,
Onde nasci entre bichos
E defronte a uma serra.


Mário Querino – Poeta de Deus   


Família de Mário Querino 04/06/2020


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